Patrick Nève, foi o primeiro piloto da história da equipe Williams na Fórmula 1

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Patrick Nève, primeiro piloto da história da Williams na Fórmula 1

 

 

 

Frank Williams e Patrick Nève em 1977 nos Países Baixos pela história da F1. (Foto: DIREITOS RESERVADOS)

 

 

 

Patrick Marie Ghislain Pierre Simon Stanislas Nève de Mévergnies (Liège, 13 de outubro de 1949 – 13 de março de 2017), foi o primeiro piloto da história da equipe Williams

 

 

Em meados da década de 70, Neve foi considerado pelos especialistas como o sucessor natural a Jacky Ickx, também da Bélgica.

 

 

Nascido em Liège no ano de 1949, Neve evitou os privilégios que sua tradicional família poderia proporcioná-lo para ir trabalhar na Escola de Pilotos de Corrida de Jim Russel na Grã-Bretanha, onde suas funções incluíam a limpeza do local. Posteriormente se formou instrutor.

 

 

Entre 1970 e 1973 ele fez apenas 12 corridas na Fórmula Ford 1600, mas em 1974, com ajuda de Peter Macintosh, braço direito de Bernie Ecclestone na Associação de Construtores de Fórmula 1, garantiu uma vaga na Lola. Com o Lola, Neve foi campeão da STP FF1600.

 

 

Em 1975 ele migrou para a Fórmula 3, dirigindo o Safir que foi projetado por Ray Jessop, que já tinha passagens pelas Brabham e também concebeu o projeto de Ron Dennis, criando a Token em 1974.

 

 

Com os outros pilotos utilizando o poder da Toyota, Neve ainda tinha a Ford, mas impressionou com sua pilotagem no Safir, ficando em quarto lugar no campeonato, com um vitória em Knockhill e um segundo lugar em Mônaco.

 

 

Neve transferiu-se para a Fórmula 1 em 1976, fazendo sua estreia com a equipe RAM Racing Brabham.

 

 

Com a separação de Frank Williams com Walter Wolf depois de uma atuação desastrosa em 1976, Williams surgiu como uma nova equipe em 1977, convidando o recruta Neve para pilotar.

 

 

Neve tinha acabado de mostrar seu talento no ‘International Trophy European Fórmula 2’. Pilotando o carro ainda em desenvolvimento, chegou a liderar provas em disputadas com Rene Arnoux, Keke Rosberg, Ricardo Patrese, Eddie Cheever Didier Pironi entre outros.

 

 

O belga foi responsável pela primeira largada em 40 anos de história na categoria quando se associou a Frank Williams para dar início a uma das empreitadas de sucesso menos prováveis do automobilismo.

 

 

 

 

Frank Williams e Patrick Nève

Know-how do Frank e insistência de Nève foram suficientes para largar em 11 GPs. Frank Williams e Patrick Nève na Itália em 1977. (Foto: DIREITOS RESERVADOS)

 

 

 

Um piloto mediano na Fórmula 2, tendo somado um único pódio em Silverstone anos antes, Nève arranjou um caminho na marra para entrar no esporte. Estreou em 1976 com a RAM, mas foi com Frank que fez uma temporada quase completa na categoria. Em 1977, Conseguiu algum dinheiro e viu Frank arranjar apoiadores árabes para financiar sua primeira largada no  GP da Espanha, em Jarama.

 

 

 

Estreia ocorreu no GP da Espanha com um defasado March 761. Patrick Nève na Espanha em 1977. (Foto: DIREITOS RESERVADOS)

 

 

 

 

Como típicos garageiros, alinharam um March 761-Cosworth já com dois anos de projeto. Ainda assim, o faro de engenheiro de Frank possibilitou um carro suficiente para entrar em 22º no grid. Quatro voltas atrás do vencedor, Mario Andretti, Nève completou a prova em 12º.

 

 

 

Frank Williams e Patrick Nève

Nève financiou um novo March 781 para 1978, mas não conseguiu classificar para o grid

 

 

 

 

A temporada da Williams não foi das melhores, com o melhor resultado de Neve sendo uma sétima colocação no GP da Itália

 

 

Nève nunca quebrou os cronômetros, mas sempre ficou longe dos muros. Fez como melhor resultado um sétimo lugar no GP da Itália e, ao fim da temporada, ficou à pé. Tentou voltar com uma equipe própria em 1978, mas não conseguiu se classificar para o GP da Bélgica. Sua última empreitada foi tentar domar a invenção da equipe Kauhsen, um diminuto carro asa que nunca teve qualquer chance de classificar para o grid daquela temporada. Não teve sucesso.

 

 

 

 

Frank Williams e Patrick Nève

Ainda tentou a cadeira elétrica da Kauhsen, mas pulou do barco a tempo.

 

 

Em 1978, Neve fez corridas esporádicas na F2 e também testou o carro da Kauhsen na F1, declarando que o carro era “indirigível” após os testes iniciais.

 

Patrick Nève morreu em 13 de março de 2017, aos 67 anos.

(Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/blogs/pitlane/2017/03 –  PitLane / Fórmula 1 – História / por Bernardo Bercht – 13 de março de 2017)

(Fonte: https://f1mania.lance.com.br/formula-1 – Fórmula 1 / Por Gabriel Gavinelli – 14 de março de 2017)

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