Pamela Harriman, foi embaixadora dos Estados Unidos, conquistou o título de “grande cortesã do século XX”

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Pamela: cortesã, milionária e embaixadora

Pamela Churchill Harriman (Farnborough, Reino Unido, 20 de março de 1920 – Paris, 5 de fevereiro de 1997), grande dama do Partido Democrata e embaixadora dos Estados Unidos na França. Embaixadora dos Estados Unidos. Da pobreza britânica, casou ou foi amante de uma coleção de milionários, a ponto de merecer o título de “grande cortesã do século XX.”

Seu primeiro marido era o filho de Winston Churchill. Mudou-se para os Estados Unidos, tornou-se influente no Partido Democrata e deu uma força a um político caipira chamado Bill Clinton. Em troca, ganhou a embaixada em Paris.

Era casada com o diplomata, empresário e ex-governador de Nova York, William Averell Harriman (1891-1986). Após a morte do diplomata ela colecionou amantes e maridos milionários.

 

Pamela conquistou o título de “grande cortesã do século XX (Foto: Daily Beast)

Pamela conquistou o título de grande cortesã do século XX (Foto: Daily Beast)

 

Pamela Digby Churchill Hayward Harriman nasceu em Famborough, Inglaterra, filha de um barão britânico. Ela se casou três vezes, sempre com milionários (Randolph Churchill, Lelan Hayward e Averell Harriman).

Após ter se divorciado de Churchill, filho do líder do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, instalou-se em Paris, onde se tornou a anfitriã de um “salão” frequentado por intelectuais, artistas e empresários.

Entre eles, o dramaturgo Jean Cocteau, o romancista André Malraux e o estilista Christian Dior. Namorou o cantor Frank Sinatra, o dono da Fiat, Gianni Agnelli, e o banqueiro Elie de Rotschild.

Na década de 60, casada com o produtor de cinema Leland Hayward (“A Noviça Rebelde”), morou em Los Angeles e Nova York e passou a frequentar ambientes políticos. Pouco após a morte de Hayward, em 1971, casou-se com o diplomata Averel Harriman, que havia sido governador de Nova York e era uma das mais importantes lideranças do Partido Democrata, do presidente Clinton. Em 1972, naturalizou-se como cidadã norte-americana.

Sua casa no bairro de Georgetown, em Washington, se transformou num centro de poder. No final da década de 80, ela resolveu investir prestígio e dinheiro no então governador de Arkansas, Bill Clinton, e co-presidiu sua bem-sucedida campanha presidencial.

Como prêmio, foi nomeada embaixadora em Paris em 1993. Para a surpresa de muitos diplomatas, ela se saiu muito bem nas funções e lidou com desenvoltura com diversas crises na relação entre EUA e França, em especial em questões ligadas à ex-Iugoslávia.

Em 1995, ela e os filhos de Harriman chegaram a acordo sobre disputa jurídica pela herança do seu terceiro marido. Harriman se viu em dificuldades financeiras e leiloou sua coleção de arte, que incluía obras de Picasso e Matisse.

As duas filhas de Harriman, Mary Fisk e Kathleen Mortimer, em processo que deu entrada na Justiça americana no dia 16 de setembro de 1994, em Nova York, acusavam-na a viúva de lançar mão indevidamente de parte da herança de 65 milhões de dólares deixada por seu pai.

Estava nadando, como fazia todas as manhãs, quando se sentiu mal, e acabou morrendo, dia 5 de fevereiro de 1997, aos 76 anos, de hemorragia cerebral, em Paris.

O presidente Bill Clinton disse que Harriman havia sido “uma inspiração” para ele e “uma extraordinária embaixadora que ganhou a confiança dos líderes e a admiração dos povos”.

(Fonte: Veja, 24 de junho de 1992 – ANO 25 – N° 26 – Edição 1240 – HISTÓRIA/ Por ELIO GASPARI, de Nova York – Pág; 69)

(Fonte: Veja, 21 de setembro de 1994 – ANO 27 – N° 38 – Edição 1358 – DATAS – Pág: 103)

(Fonte: Veja, 12 de fevereiro de 1997 – Edição 1482 – Datas – Pág; 73)

(Fonte: Veja, 12 de março de 2014 – ANO 47 – Nº 11 – Edição 2 364 – Livros/ Por Eurípedes Alcântara – Pág: 106/107)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo – MUNDO/ PERSONALIDADE/ Por CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA – de Washington – 6 de fevereiro de 1997)

Copyright 1996 Empresa Folha da Manhã

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