Oswaldo López Arellano, general reformado que chegou ao poder em Honduras por meio de um golpe

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Ex-presidente golpista de Honduras

Oswaldo López Arellano (Danlí, 30 de junho de 1921 – Tegucigalpa, Honduras, 16 de maio de 2010), general reformado que chegou ao poder em Honduras por meio de um golpe em 1963 e em 1972.

O militar, convertido em um proeminente banqueiro que evitou a imprensa por décadas.

Como comandante em chefe das Forças Armadas, o militar tirou do poder em 3 de outubro de 1963 o então presidente liberal Ramón Villeda Morales, nove dias antes das eleições gerais.

Em 1972, derrubou um presidente eleito nas urnas, o direitista Ramón Cruz (1903-1985), dizendo que este estava “incapacitado” de governar.

Assim o poder voltou a ser exercido formalmente pelo homem forte do regime e chefe das Forças Armadas, general Oswaldo López Arellano, de 51 anos, que pela segunda vez derrubara um presidente e assumiu suas funções (em 1963 ao depôr Ramón Villela Morales).

Um comunicado das Forças Armadas explicava na época que a causa do golpe – em que não foi disparado um tiro – foi o malogro do Pacto de Unidade Nacional, concluído entre os partidos Nacional e Liberal, mediante o qual foi eleito o presidente deposto.

Entretanto, o pacto parecia destinado a dar bons resultados. Após anos de desentendimentos, os dois partidos haviam finalmente concordado em dividir o poder, apresentando uma lista única para o Congresso unicameral de 64 cadeiras (32 para cada um) e nomeando ministros equitativamente. Mas os liberais se sentiram prejudicados na divisão de postos burocráticos de menor importância, nascendo dali uma disputa que praticamente paralisou o país.

Quanto ao ex-presidente Cruz, foi colocado em prisão domiciliar em Tegucigalpa, a capital, “com todas as garantias necessárias”, sua queda foi recebida com indiferença pelo povo.

Com base numa força política de que realmente não dispunha, tornara-se um sério obstáculo a um entendimento com a República de El Salvador, pondo fim às hostilidades latentes em consequência da “guerra do futebol” de 1969.

Chegara mesmo a fechar a rodovia pan-americana ao país vizinho, perturbando com isso o intercâmbio comercial entre os demais membros do Mercado Comum Centro-Americano.

No entanto, em 1975, foi expulso do poder também por um general, Juan Alberto Melgar, e se retirou da vida militar.

Arellano morreu em 16 de maio de 2010, aos 88 anos, de câncer de próstata, em Tegucigalpa, Honduras.

(Fonte: http://www.primeirahora.com.br/noticia/31278 – por Redação em Notícias > Internacional – Postado em 17/05/2010)
(Fonte: Veja, 14 de dezembro de 1972 – Edição 223 – HONDURAS – Pág: 46)

Honduras terá governo militar

Jovens militares derrubaram, em 22 de abril de 1975, o chefe de Estado, Oswaldo López Arellano, que governou Honduras por 12 anos. O golpe ocorreu 21 dias depois de López Arellano ter sido destituído do cargo de chefe das forças armadas.

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – Nº 18.089 – 23 ABRIL 1975/2015 – HÁ 40 ANOS EM ZH – Pág: 52)

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