Oswald Spengler: um enigma histórico-intelectual que no começo do século XX, no entre-guerras, foi um fenômeno filosófico e editorial.
Oswald Arnold Gottfried Spengler (Blankenburg, Harz, 29 de maio de 1880 – Munique, 8 de maio de 1936), filósofo, matemático e historiador alemão, cuja obra O Declínio do Ocidente (1918) ficou como um marco nos debates historiográficos, filosóficos e políticos neoconsevadores, da intelectualidade europeia durante o século XX.
Responsável por uma interpretação original da história e da civilização ocidental, para o público alemão, ele parecia ter profetizado em “A Decadência do Ocidente” o ambiente sociocultural de crise da época.
A obra “A Decadência do Ocidente”, trata de visionar o destino de uma cultura, por sinal da única no nosso planeta a ter alcançado a sua plenitude, a saber a cultura da Europa ocidental e das Américas. O tema estrito é, portanto, uma análise da decadência da cultura ocidental, hoje espalhada pelo globo inteiro. Mas o propósito é expor uma filosofia com seu método característico, o qual consiste na morfologia comparativa da História Universal.
O trabalho divide-se, naturalmente, em duas partes. A primeira, “Forma e Realidade”, toma como ponto de partida a linguagem formal das grandes culturas, esforça-se por avançar até as derradeiras raízes das suas origens, e obtém assim as bases de uma simbólica. A segunda, “Perspectivas da História Universal”, estuda inicialmente os fatos da vida real e, pela análise da prática histórica da humanidade superior, procura extrair a quintessência da experiência histórica, à base da qual poderemos empreender o trabalho de plasmar as formas do nosso futuro.
(Fonte: Veja, 27 de setembro de 1972 – Edição 212 – A ENERGIA DO ITAMARATY – Pág: 22/30)
(Fonte: http://www.anpuhsp.org.br/sp – Por Augusto Patrini)
(Fonte: http://livrosconservadores.com.br – LIVROS CONSERVADORES)
(Fonte: http://livraria.folha.com.br/livros/historia – LIVROS – CIÊNCIAS HUMANAS – HISTÓRIA – A Decadência Do Ocidente)