Odile Rodin, socialite, pintora e ex-atriz francesa, foi amiga de grandes personalidades do jet-set, como os Kennedy e os Onassis

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Odile Rubirosa, foi amiga de grandes personalidades do jet-set, como os Kennedy e os Onassis

 

 

 

Odile Rubirosa, em novembro de 1970 (Foto: Antônio Nery/ O Globo)

 

 

 

Odile Rodin (Lyon, 21 de fevereiro de 1937, New Hampshire, 12 de dezembro de 2018), socialite, pintora e ex-atriz francesa

 

 

Uma das figuras mais queridas e trepidantes do Rio nos anos 1970, ela foi a quinta e última mulher do grande playboy internacional Porfirio Rubirosa, que morreu em 1965 num acidente de carro na França, deixando-a viúva.

Odile encontrou no Brasil novamente o amor, ao se casar em 1973 com o então corretor da Bolsa de Valores Paulo Marinho, hoje um dos conselheiros mais próximos do presidente eleito Jair Bolsonaro.

 

 

 

Odile Rubirosa na capa da revista “O Cruzeiro” (Foto: Reprodução)

 

 

Durante os anos em que viveu no Rio, dava festas nababescas em seu apartamento no Edifício Chopin, em Copacabana, sempre vestida por um de seus estilistas preferidos, Guilherme Guimarães. Amiga de grandes personalidades do jet-set, como os Kennedy e os Onassis (Odile chegou a namorar Alexandre, filho do armador grego Aristóteles Onassis), ela costumava receber com festas memoráveis estrelas internacionais que passavam pela cidade, como os atores Alain Delon e Marisa Berenson e o cantor Rod Stewart.

 

 

Dona de uma beleza felina e imbatível, a loura, Odile Marie-Josèphe Léonie Bérard, nascida em Lyon, adotou o sobrenome nome artístico Rodin por causa da beleza de seu corpo, comparado por escritores franceses dos anos 1950 às esculturas de Auguste Rodin. Odile atuou em dois filmes: “Futures Vedettes” (1955), com Brigitte Bardot, e “Si Paris nous était raconté (1956), com Danielle Darrieux.

 

 

 

Em 1987, Odile casou-se pela terceira vez, com o guitarrista americano James “Jim” Moss, que conheceu no Rock in Rio de 1985. Nos anos 1990, eles se mudaram para Visconde de Mauá, inaugurando um novo estilo de vida para a francesa, que deixara as noitadas e as festas para trás. No lugar das boates que tanto adorava, Odile abriu uma casa de chás e passou a se dedicar a um novo hobby, a pintura.

– Eu e Jim paramos juntos de beber. Eu tinha pesadelos, e minha família, que é de médicos, ficou supresa como consegui isso sem precisar me internar – contou ela em entrevista a ELA em 1997.

 

 

No início dos anos 2000, Odile e o marido deixaram o Brasil para morar numa casa em Lee Rock, no estado de New Hampshire, Estados Unidos. Há três semanas, ela se internou num hospital para tratar de um câncer. Foi-se uma das estrelas mais divertidas e incandescentes de um Rio inesquecível.

Odile Rodin morreu em 12 de dezembro de 2018, aos 81 anos, em New Hampshire, nos Estados Unidos.

 

(Fonte: https://oglobo.globo.com/ela/gente – ELA / GENTE / Por Bruno Astuto – 16/12/2018)

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