“O que não é possível, e nenhum brasileiro pode aceitar, é alguém fazer noventa dias de greve e receber os dias parados, porque, aí, deixa de ser greve e passa a ser férias.” Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República, criticando as greves no serviço público

JUROS, GREVES, REFORMAS

 

Em sua segunda coletiva de imprensa desde que assumiu o poder, em 2003, o presidente Lula falou de tudo… E continuou falando ao longo da semana

 

“Estou quase atingindo a perfeição e posso chegar lá.” Falando do sucesso da política monetária de seu governo

 

“Nós vivemos o melhor momento da economia de toda a história da República.” Esbanjando otimismo

 

“Os governadores querem aumentar a sua capacidade de endividamento. Eu sou favorável.” Agradando aos governadores, que querem mexer na Lei de Responsabilidade Fiscal para afrouxar o endividamento dos estados

 

“Longe de mim tirar direito do trabalhador, mas não é possível que as coisas feitas em 1943 não precisem de mudanças em 2007, 2008. São cinquenta anos.” Sobre a reforma das leis trabalhistas

 

“O que não é possível, e nenhum brasileiro pode aceitar, é alguém fazer noventa dias de greve e receber os dias parados, porque, aí, deixa de ser greve e passa a ser férias.” Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República, criticando as greves no serviço público

(Fonte: Veja, 23 de maio de 2007 – ANO 40 – Nº 20 – Edição 2009 – PANORAMA – Veja Essa – Editado por JULIO CESAR DE BARROS – Pág: 54/55)