O QUE FALAM JOGADORES, TÉCNICOS E IMPRENSA – MÁXIMAS DO PROFESSOR/ Ruy Carlos Ostermann

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Os boleiros 
“Dizem que estou gordo e que o presidente (Lula) bebe pra caramba. Tanto é mentira que ele bebe pra caramba como é mentira que eu estou gordo.” Ronaldo em 2006
“Campeonato mixuruca, nem returno tem.” Garrincha, sobre a Copa do Mundo de 1958
“Treino é treino, jogo é jogo.” Didi, em resposta às críticas de que não se esforçava nos treinamentos em 1958
“Gosto de ver futebol requintado, mas isso não traz título.” Dunga, capitão em 1990, 1994 e 1998
“Não joguei em 1974 por desgosto com o regime político. Eu não queria vestir a camiseta brasileira enquanto os militares estivessem governando.” Pelé, explicando sua ausência em 1974
Os técnicos
“Se ganharmos todos os jogos por 1 a 0 até o fim da Copa, seremos campeões.” Parreira, técnico da Seleção Brasileira em 1994, sobre as críticas de que o time jogava feio
“Ele é mais um dos 170 milhões de técnicos brasileiros.” Felipão, comentando a declaração de apoio de Fernando Henrique a Romário em 2002
“Não trocamos uniformes com animais.” Alf Ramsey, técnico inglês, em crítica à seleção da Argentina na Copa de 1966
“Fazendo gols, vou continuar surdo para o que ele fala de errado.” Carlos Alberto Parreira, sobre as queixas de Romário quanto à formação tática da Seleção do Tetra em 1994
“Quando o presidente Médici formou o gabinete dele, não me consultou. De modo que, para formar meu time, não preciso perguntar a ele.” João Saldanha, em 1969, antes de ser substituído por Zagallo
Os políticos
“Este ano, a vitória de vocês é mais importante que toda a safra de grãos.” Presidente João Goulart em 1962
“Vitória ou morte.” Mussolini, em bilhete aos jogadores italianos antes da final de 1934
BATEU, LEVOU
“Fomos os campeões morais.” Cláudio Coutinho, ao terminar invicto o Mundial de 1978
“Eu felicito meu colega Coutinho por seu campeonato moral e desejaria, também, que ele me felicitasse por meu campeonato real.” César Luís Menotti, técnico argentino, após a conquista do título da mesma Copa
SABER PERDER E VENCER
“Não gostei de ver aqueles 200 mil torcedores tristes; não gostei de ver o Rio de Janeiro às escuras e sem Carnaval. Era campeão e não sentia uma total alegria pelo feito.” Obdulio Varela, jogador uruguaio campeão em 1950
“Nós jogamos alegremente, eles jogaram para ser campeões.” Puskas, em 1954, ao perder para os alemães
“Se não fosse uma partida tão importante, eu teria aplaudido.” Gary Lineker, sobre o segundo gol de Maradona na Inglaterra em 1986
AS FRASES LAPIDARES
“Estou com 72 quilos, e daí? O elefante é gordo, mas em incêndio na floresta ninguém ganha dele na corrida.” Romário, em 1988, sobre seu peso
“Fiz com a minha cabeça e a mão de Deus.” Diego Maradona, sobre seu primeiro gol contra a Inglaterra nas quartas de 1986
“Este jogo não é matemática. É futebol, e no futebol dois mais dois raramente dá quatro. Às vezes é três. Com frequência é cinco.” Leo Beenhakker, técnico de Trinidad e Tobago, em 2006
“O escrete é a pátria em calções e chuteiras.” Nelson Rodrigues, escritor
O PECADO DA SOBERBA
“Não me interesso pela seleção dos outros.” Zezé Moreira, antes de enfrentar e perder para a Hungria em 1954
“O time deles é bom, mas os holandeses não têm tradição. Estou pensando na final com a Alemanha.” Zagallo, antes de pegar a Holanda, na semifinal de 1974
“Cada jogo deve significar a última batalha. Nós temos de vencer todas.” Presidente João Figueiredo, antes da Copa de 1982
A mídia
“Bota ponta, Telê!” Bordão do programa Viva o Gordo, em 1982
“O melhor psicólogo do centroavante é a rede do adversário.” Galvão Bueno, narrador da TV Globo
“Parabéns. Vocês se tornaram, oficialmente, um país de 3° Mundo.” Jon Stewart, apresentador do programa Daily Show, na classificação dos Estados Unidos à Copa do Mundo em 2014
“De que planeta veio Garrincha?” Capa do jornal chileno El Mercurio em 1962
“Quem é do meio sabia que a junção de alguns jogadores sem personalidade, técnico destemperado e falta de opções no banco ia dar nisso.” Faustão, sobre a desclassificação em 2010

(Fonte: Zero Hora – ANO 50 – N° 17.487 – O QUE FALAM JOGADORES, TÉCNICOS E IMPRENSA – MÁXIMAS DO PROFESSOR/ Por Ruy Carlos Ostermann – 25 de agosto de 2013 – Pág: 37)

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