O primeiro líder de torcida do sexo masculino em time da NFL

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Primeiro líder de torcida em time da NFL quer inspirar outros homens na profissão

 

Lorenzo Gilbert quer ver o número de homens nos campos de futebol americano aumentarem, mas ele não está falando de jogadores: como o primeiro líder de torcida do sexo masculino do Buccaneers, time de Tampa Bay (EUA), ele quer inspirar mais homens a perseguirem a profissão.

 

Gilbert, de 32 anos, se sente orgulhoso de seu status de pioneiro: “É uma responsabilidade grande. No fim das contas, ninguém pode apagar o fato de que eu fui o primeiro”, comentou ao jornal local Tampa Bay Times.

 

“Às vezes, eu sinto medo, porque você nunca sabe como as pessoas vão te receber. Isso não é algo familiar para todo mundo. O meu objetivo é fazer o melhor que eu puder, e inspirar outros a fazerem o mesmo”, completou.

 

Tara Battiato, que gerencia o time de líderes de torcida do Buccaneers, falou sobre a contratação de Gilbert: “Para entrar na nossa equipe, você precisa ser um dançarino de primeira, independente do seu gênero”.

 

“É um trabalho difícil, e temos centenas de candidatos todos os anos que não se qualificam. Se isso for capaz de inspirar homens ou mulheres a fazer parte do nosso time, ótimo!”, disse ainda.

 

Um ano de virada

 

Gilbert não é o primeiro homem líder de torcida em toda a NFL, mas era possível contá-los nos dedos de uma mão até a temporada passada. Além dele, o Los Angeles Rams tinha Napoleoon Jinnies e Quinton Peron, enquanto o New Orleans Saints tinha Jesse Hernandez.

 

A temporada 2019-2020 se mostrou o ponto de virada nesta conta. Contando com os quatro que já citamos, a NFL terá 17 homens dançando ao lado das líderes de torcida mais famosas do mundo — só o time do Seattle Seahawks tem oito rapazes.

 

O próprio Gilbert tinha suas dúvidas sobre fazer o teste para o time do Buccaneers, mas foi encorajado pela amiga Brittany Dahlberg, que faz parte da equipe há anos.

 

“Ele fez o seu melhor desde o começo. Ele disse que era algo que ele sempre quis fazer. É claro que ele parecia mais nervoso do que o normal no começo, porque isso é algo maior do que tudo o que ele já fez. É a NFL!”, exclamou Dahlberg.

(Fonte: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/11/07 – DIVERSIDADE / NOTÍCIAS / De Universa, em São Paulo – 07/11/2019)

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