“O espírito dos jovens não faz mal aos que sabem envelhecer.” Lins do Rego (1901-1957), considerado um dos grandes escritores regionalistas da literatura brasileira.

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Ao lado de nomes como o do gaúcho Erico Verissimo, do alagoano Graciliano Ramos e do baiano Jorge Amado, o paraibano José Lins do Rego (1901-1957) é considerado um dos grandes escritores regionalistas da literatura brasileira. De fato, a decadência do engenho açucareiro nordestino – realidade que ele conheceu de perto, na condição de descendente de senhores de engenho – é o pano de fundo de várias de suas principais obras, especialmente o mais aclamado de seus romances, Fogo Morto (1943).

Menino de Engenho (1932), O Moleque Ricardo (1935) e Riacho Doce (1939) são outros de seus romances mais conhecidos, escritos em meio a uma trajetória movimentada. Lins do Rego foi promotor público, fiscal bancário e membro da Academia Brasileira de Letras. No discurso de posse na ABL, Rego ironizou o antecessor, o ministro do Supremo Tribunal Federal Ataulfo de Paiva, referindo-se a ele como alguém que “chegou à academia sem nunca ter gostado de um poema”.

No mesmo discurso, proferiu a frase: “O espírito dos jovens não faz mal aos que sabem envelhecer.”

(Fonte: Zero Hora – ANO 50 – Frase do dia: Lins do Rego – 3 de junho de 2013)

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