Nina Horta, cozinheira, empresária e cronista de gastronomia e colunista do jornal Folha de S. Paulo, autora de livros como O frango ensopado da minha mãe e Não é Sopa!

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Nina Horta, colunista de gastronomia da Folha

 

A escritora, banqueteira e empresária tinha coluna no jornal desde o fim dos anos 1980

 

 

Nina Horta (Belo Horizonte, Minas Gerais, 1939 – São Paulo, 6 de outubro de 2019), cozinheira, empresária e cronista de gastronomia, uma das mais importantes cronistas de gastronomia do Brasil, autora de livros e colunista do jornal Folha de S. Paulo, autora de livros como O frango ensopado da minha mãe e Não é Sopa!

 

 

Autora dos livros “Não É Sopa”, uma coletânea de crônicas lançada em 1995, e “O Frango Ensopado da Minha Mãe”, que lhe rendeu o Prêmio Jabuti de gastronomia em 2016, Nina falava sobre alimentação de um jeito leve e delicado.

 

 

Nina Horta nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, mas viveu em São Paulo a maior parte de sua vida. Formou-se em filosofia da educação na Universidade de São Paulo (USP) em 1969.

 

 

Durante 27 anos, comandou o famoso Buffet Ginger, espaço para eventos, ao lado da empresária Andrea Rinzler. Em 2012, as sócias romperam a parceria.

 

 

Além do trabalho como cronista, Nina Horta foi tradutora de alguns livros sobre gastronomia. O mais recente, lançado em 2019, é o “Sal, Gordura, Ácido, Calor”, da chef premiada Samin Nosrat. A obra, que investiga a fundo a influência dos elementos na cozinha, inspirou a série “Salt Fat Acid Heat” da Netflix e e tem o prefácio assinado por Michael Pollan, autor dos best-sellers “O Dilema do Onívoro” e “Em Defesa da Comida”.

 

 

 

Entre panelas e palavras

Nina foi uma das maiores cronistas de gastronomia do País. Mantinha sua coluna na Folha desde 1987. Seu último post foi em 6 de fevereiro. Em Pequenas Coisas, contava a história de uma “casinha jeitosa” que sobreviveu, sozinha, ao estouro da barragem de Brumadinho. Para falar de comida, escrevia sobre produtos, costumes, viagens, ficção, cotidiano, memósrias… Sempre de forma leve e divertida.

Sua primeira coletânea de crônicas, Não é Sopa! (Cia. das Letras), foi publicada em 1995. Em 2016, ganhou o Prêmio Jabuti de gastronomia com O Frango Ensopado da Minha Mãe (Cia. das Letras), que reunia textos publicados no jornal nos últimos 20 anos. O livro é leitura obrigatória para quem gosta de ler e comer. Sua última participação no mundo literário foi na tradução do livro Sal, Gordura, Ácido, Calor, da chef Samin Nosrat, recém-lançado no País pela editora Companhia das Letras. A obra inspirou a série Salt Fat Acid Heat, da Netflix.

 

 

Grande banqueteira, Nina comandou durante 27 anos, ao lado da empresária Andrea Rinzler, o Buffet Ginger. Em 2012, as sócias romperam a parceria.

 

 

Mineira, passou a maior parte de sua vida em São Paulo, onde se formou e fez pós-graduação na Faculdade de Educação da USP, mas tinha verdadeira paixão por Paraty, onde manteve um sítio por mais mais de 30 anos.

 

 

Nina Horta morreu aos 80 anos em 6 de outubro de 2019, em São Paulo. Nina lutava contra um câncer e foi vítima de uma infecção generalizada.

 

“Nina deixou uma herança, precisamos sempre voltar aos seus textos” diz Maria Helena Guimarães, sócia do Ritz e do Spot, ex-cunhada e grande amiga da chef, com quem dividia longas conversas. “Ela sempre falava que precisávamos de papel almaço para documentar tudo que conversávamos”.

 

(Fonte: https://paladar.estadao.com.br/noticias/comida – NOTÍCIAS / PALADAR / COMIDA / por Redação Paladar, O Estado de S.Paulo – 7 de outubro de 2019)

(Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet – PESSOAS / por Gazeta do Povo – Publicado em 07/10/2019)
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