“Não sou absolutamente escravo da técnica, antes escravizo-me à minha fantasia, que é controladíssima.” Lívio Abramo

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“Não sou absolutamente escravo da técnica, antes escravizo-me à minha fantasia, que é controladíssima.” 

Lívio Abramo (Araraquara, 26 de junho de 1903 – Assunção, 26 de abril de 1992), gravador e desenhista, descendente de nobres e camponeses, ex-líder sindical e ex-chofer de caminhão, aproximou-se bem mais do espírito racionalista francês.

Lívio Abramo fez seus primeiros desenhos aos 20 anos e a primeira gravura em 1926, autodidaticamente. Isso significa que, em 1976, completou cinquenta anos de carreira como gravador (especialidade em que se tornou mais ilustre).

Força interior – Estilisticamente, pois, a trajetória de Lívio Abramo partiu das gravuras e desenhos altamente dramáticos das séries “Operários” e “Espanha” (1933-1938), passou pelas estampas progressivamente mais geométricas das fases “Rio” e “Festa” (1952-1954), pela fascinante descoberta da cultura afro-brasileira em “Macumba” (1953-1954) e desaguou na série “Paraguai”, de 1957.

Foi nessa época que, depois de uma segunda visita ao país, ele ficou definitivamente seduzido por sua atmosfera – a ponto de mudar-se para Assunção em 1962 como adido cultural da embaixada do Brasil.

(Fonte: Veja, 20 de abril de 1977 -Edição 450 – ARTE/ Por José Roberto Teixeira Leite – Pág: 108/109)

 

 

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