“Não podemos apenas olhar para 50% do talento do mundo, ou estaremos perdendo.” KARIN RÅDSTRÖM, diretora global de vendas e marketing da Scania

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Não podemos apenas olhar para 50% do talento do mundo, ou estaremos perdendo.”

KARIN RÅDSTRÖM, diretora global de vendas e marketing da Scania

“Mulheres não devem ser promovidas por serem mulheres, mas pelo bem dos negócios”, diz líder global da Scania

Karin Rådström, diretora global de vendas e marketing da empresa, acredita que diversidade e sustentabilidade são necessidades atuais para atrair talentos e atender à demanda crescente do mercado

Diversidade e sustentabilidade não são palavras que automaticamente remetem à indústria de transporte, mas são dois conceitos que têm sido trabalhado por Karin Rådström, diretora global de vendas e marketing da Scania. A sueca acredita que para além das suas funções, precisa criar um ambiente mais inclusivo e direcionar a empresa para um modelo menos prejudicial ao meio ambiente – e tudo pensando no futuro do negócio. “Nós somos parte do problema, mas podemos ser parte da solução”, afirma.

Segundo Karin, uma empresa com essas qualidades atrai talento e ainda atente aos pedidos dos clientes, que cada vez mais pedem soluções sustentáveis. “Pessoas talentosas querem trabalhar conosco, não por que somos uma empresa de engenharia, mas por termos nos ternado uma empresa com propósito”, conta. Um dos desafios da executiva é aumentar a participação de mulheres na empresa. “Não podemos apenas olhar para 50% do talento do mundo, ou estaremos perdendo”.

 

 

Atualmente, na Scania Latin America, as mulheres representam 11,8% da força de trabalho e ocupam 18% dos cargos de liderança.

 

 

A história da Scania se mistura com a de Karin. Há 15 anos na empresa, ela começou como trainee e depois fez parte da equipe inicial responsável por implantar a conectividade nos veículos. Hoje, a empresa tem 360 mil veículos conectados em todo mundo e coleta informações das atividades operacionais.

 

 

Ao mesmo tempo, ela fez parte da equipe nacional de remo da Suécia, trabalhando em meio período na Scania por três anos. “Eu trabalhava mais quando era fora da temporada e durante as competições, eu não ia para o escritório”, explica.

 

 

Passou pela equipe de vendas de caminhões e como diretora de vendas e marketing de ônibus foi responsável pela maior venda de ônibus urbanos da empresa para a Transmilênio, sistema de Bus Rapid Transit (BRT) de Bogotá, na Colômbia. Os veículos são movidos a gás natural e representam 40% da frota.

 

 

Nesse meio tempo, Karin também foi responsável por implantar uma sede da empresa em Nairóbi, na África, o que casou com o momento de mudança pessoal que ela vivia. Ela e seu marido estavam em um processo de adoção no Quênia e já queriam se mudar para o continente.

 

 

A experiência e a diferença cultural representaram um desafio ao implantar valores em uma sociedade mais desigual comparada com a sueca. No entanto, também significou o seu “momento de maior crescimento”. “Nós precisamos trabalhar muito para que pessoas muito diferentes entre si se vissem como um time”, relembra.

(Fonte: https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2019/04 – EMPRESA / NOTÍCIA / FRASE / POR ÉRICA CARNEVALL – 03/04/2019)

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