Nahum Sirotsky, jornalista e diplomata

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Jornalista Nahum Sirotsky ficou conhecido pelo seu trabalho como correspondente internacional.

 


O jornalista Nahum Sirotsky na redação do "Zero Hora", em 2008 - (Foto: Ricardo Chaves / Agência RBS)

O jornalista Nahum Sirotsky na redação do “Zero Hora”, em 2008 – (Foto: Ricardo Chaves / Agência RBS)

 

 

A carreira, iniciada nos anos 40, foi marcada pela função de correspondente no Oriente Médio

 

 

Nahum Sirotsky (São Paulo, 19 de dezembro de 1925 – Tel Aviv, Israel, em 28 de novembro de 2015), jornalista em atuação desde a década de 1940 e diplomata. Correspondente internacional, trabalhou para veículos como O Estado de S.Paulo, O Globo, Jornal do Brasil e Zero Hora

Profissional destacado no Brasil e no Exterior, contabilizou em seu currículo trabalhos para veículos como O Estado de S.Paulo, O Globo, Jornal do Brasil e Zero Hora, entre outros, e encerrou a carreira em Israel como correspondente internacional.

Nascido em São Paulo, em dezembro de 1925, mas passou infância e adolescência no Rio Grande do Sul. Nahum Sirotsky sempre foi um apaixonado pela informação e teve seu primeiro contato com o jornalismo em 1943, como repórter do GLOBO.

O primeiro contato de Nahum com o jornalismo foi em 1943, como repórter do jornal O Globo, no Rio de Janeiro. Em 1945, foi enviado pelo diário como seu correspondente na Organização das Nações Unidas (ONU), nos Estados Unidos. Nesse período, acompanhou a criação do Estado de Israel.

Logo deu voos mais altos na carreira. Em 1945, ele se tornou correspondente na ONU, nos Estados Unidos. Nesse período, testemunhou um dos momentos mais decisivos da história, a criação do Estado de Israel.

De volta ao Brasil, dois anos depois, assumiu a editoria internacional do GLOBO e, na mesma época, foi o responsável pelo programa de rádio “O Globo no Ar”. Nahum também foi diretor do “Diário da Noite” e da revista “Visão”, na qual criou o prêmio Homem de Visão, uma homenagem a empresários que se destacavam no país. Em 1957, começou a atuar como diretor da revista “Manchete”.

No ano seguinte, a convite da editora de livros Delta Larousse, criou a “Revista Senhor”, que foi publicada no Rio de 1959 a 1964. À frente da influente publicação, atraiu um time de profissionais como Clarice Lispector, João Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Millôr Fernandes, Jorge Amado, Vinicius de Moraes, entre outros. Em entrevista à revista “República”, em 1999, ele confessou que o primeiro número da “Senhor” o fez chorar: “Foi um sucesso”, lembrou.

Mas suas atividades não ficaram restritas às páginas de jornais. Nahum também atuou como diplomata nas embaixadas brasileiras em Washington (EUA) e em Tel Aviv, onde, em 1967, acompanhou a Guerra dos Seis Dias. Em Israel, de 1971 a 1973, foi correspondente do “Estado de S.Paulo” e do “Jornal do Brasil”. Também passou pelo “Zero Hora”. Anos mais tarde, voltou a se fixar no Oriente Médio.

Além da carreira jornalística, atuou como diplomata nas embaixadas brasileiras em Washington (EUA) e em Tel Aviv — onde, em 1967, acompanhou a Guerra dos Seis Dias. Em Israel, de 1971 a 1973, Nahum foi correspondente do Estado de S.Paulo — onde assinava com o pseudônimo Nelson Santos — e do Jornal do Brasil, que tinha exclusividade sobre o nome do jornalista. Anos mais tarde, voltou a se estabelecer no Oriente Médio.

Desde a década de 1990, Nahum residia em Tel Aviv, quando passou a trabalhar como correspondente de Zero Hora, da Rádio Gaúcha e do portal iG.

Irmão de Sani (in memoriam) e de Soniah, era casado com a atriz Beyla Genauer, com quem teve o filho Iossef. Ele deixa também cinco netos. Era primo-irmão de Jayme e Maurício (in memoriam) Sirotsky. A família é dona do grupo RBS no Rio Grande do Sul.

 

 

Nahum teve sólida carreira como correspondente internacional

 

O jornalista Nahum Sirotsky em atuação desde 1940, foi um jornalista destacado no Brasil e no Exterior, contabilizou em seu currículo trabalhos para veículos como O Estado de S.Paulo, O Globo, Jornal do Brasil e Zero Hora, entre outros. Ele encerrou a carreira em Israel como correspondente internacional.

 

Nahum nasceu em São Paulo, em dezembro de 1925, mas passou infância e adolescência no Rio Grande do Sul. Irmão de Sani e de Soniah, era casado com a atriz Beyla Genauer, com quem teve o filho Iossef. Ele deixa também cinco netos. Era primo irmão de Jayme e Maurício Sirotsky.

 

O primeiro contato de Nahum com o jornalismo ocorreu em 1943, quando atuou como repórter do jornal O Globo, no Rio de Janeiro. Em 1945, foi enviado para os Estados Unidos onde atuou como correspondente nas Organizações das Nações Unidas (ONU). Nesse período, acompanhou a criação do Estado de Israel.

 

De volta ao Brasil, dois anos depois, assumiu a editoria internacional do jornal O Globo e, na mesma época, foi o responsável pelo programa de rádio O Globo no Ar. Nahum também foi diretor do Diário da Noite e da revista Visão, na qual criou o prêmio Homem de Visão, uma homenagem a empresários que exerciam papel importante no desenvolvimento econômico do país. Em seguida, foi convidado para assumir como diretor no jornal Diário da Noite. Em 1957, começou a atuar como diretor da revista Manchete.

 

No ano seguinte, a convite da editora de livros Delta Larousse, criou a Revista Senhor, publicada de 1959 a 1964, no Rio de Janeiro. À frente da publicação, atraiu um time de profissionais de renome como Clarice Lispector, João Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Millôr Fernandes, Jorge Amado, Vinicius de Moraes, entre outros. Em entrevista concedida à revista República, em 1999, ele comentou que o primeiro número da Senhor o fez chorar: “Foi um sucesso”, afirmou.

 

Além da carreira jornalística, atuou como diplomata nas embaixadas brasileiras em Washington (EUA) e em Tel Aviv, onde, em 1967, acompanhou a Guerra dos Seis Dias. Em Israel, de 1971 a 1973, Nahum foi correspondente do Estado de S.Paulo – onde assinava com o pseudônimo Nelson Santos – e do Jornal do Brasil, que tinha exclusividade sobre o nome do jornalista. Anos mais tarde, voltou a se estabelecer no Oriente Médio.

 

Desde a década de 1990, Nahum residia em Tel Aviv, quando passou a trabalhar como correspondente de Zero Hora, da Rádio Gaúcha e do portal IG.

Nahum Sirotsky morreu em uma clínica em Tel Aviv, Israel, em 28 de novembro de 2015. Ele sofria de câncer e faria 90 anos no dia 19 de dezembro.

(Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/11 – RIO GRANDE DO SUL – NOTÍCIA / Do G1 RS – 29/11/2015)

(Fonte: Zero Hora – ANO 52 – Nº 18.310 – TRIBUTO – 30 de novembro de 2015 – Pág: 38)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/rio – RIO DE JANEIRO – CULTURA/ POR O GLOBO – 29/11/2015)

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