Mona Lisa, obra desfruta da condição de prima-dona da pintura mundial, o mais célebre quadro do mundo

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Lisa Gherardini foi retratada por Leonardo da Vinci em quadro ‘Mona Lisa’.

Turistas atrás de cordão de isolameto para observar quadro "Mona Lisa" no Museu do Louvre, em Paris, em foto de 2009 (Foto: Reuters/Jacky Naegelen)

Turistas atrás de cordão de isolameto para observar quadro “Mona Lisa” no Museu do Louvre, em Paris, em foto de 2009 (Foto: Reuters/Jacky Naegelen)

É de autoria do artista Leonardo da Vinci (1452-1519) a pintura da Mona Lisa, o mais célebre quadro do mundo, pertencente ao Museu do Louvre, obra-prima que o artista pintou entre 1503 e 1506.

É o retrato da dama florentina Lisa di Noldo Gherardini, de uma pele rósea de porcelana, olhos de um doce castanho-claro, além de uma sedosa cascata de cabelos cor de mel. É considerado o mais valioso tesouro do Museu do Louvre, desde a fundação, em 1793, a obra desfruta da condição de prima-dona da pintura mundial.

Lisa Gherardini, a esposa do mercador florentino Francesco del Giocondo, à mulher imortalizada por Leonardo da Vinci em seu aclamado quadro “Mona Lisa” que se acredita ter posado para Leonardo.

A “Mona Lisa”, conhecida em italiano como “Gioconda”, está no museu do Louvre, em Paris, e possivelmente é a pintura mais famosa do mundo. Ela exibe uma jovem de sorriso enigmático com as mãos dobradas suavemente no colo.

Quando chegou à França, ainda no século XVI, comprada a mando do rei Francisco I, a pintura já apresentava seu formato atual, com 77 centímetros de altura e 53 de largura. Retratava a balaustrada do balcão onde Lisa Gherardini teria posado para o pintor.

Um ser vivo – Longe de ser apenas fetichismo, a fama do quadro é mais do que justa. Sem dúvida, essa obra representa o ápice do ideal de graça e harmonia concebido pela renascença italiana. Revolucionária em sua época, a Mona Lisa encanta sobretudo pela conjunção de majestade e delicadeza que emana da figura da dama florentina, que deve ter posado para o pintor sentada no balcão de sua casa, com as mãos descansando sobre o braço da poltrona.

Antes desse quadro, os pintores produziam retratos d euma artificialidade pomposa. Parte do encanto resulta da maneira primorosa com a qual Leonardo da Vinci conseguiu que sua figura se integrasse e ao mesmo tempo se diferenciasse do fundo do quadro. Sabe-se que o artista tinha técnica única de pintura.

Ao contrário da maioria de seus colegas, que preenchiam homogeneamente as áreas da tela com sucessivas camadas de tinta, em grandes pinceladas, Leonardo pintava como quem tecia uma sutilíssima renda de cores. Comprovou-se que seu pincel realizava movimentos quase microscópicos, aplicando a tinta em milhares de toques de uma paciência infinita. É esse virtuosismo que confere a Mona Lisa o status de mais belo retrato da história da arte.

A obra de Mona Lisa maravilha o mundo, foi pintada sobre madeira. Já no século XVI, Giorgio Vasari, biógrafo de Leonardo, derreteu-se diante dela. “Sua boca, unida à coloração do rosto pelo vermelho dos lábios, parece a de um ser vivo. Olhando para o pescoço se pode jurar queo sangue ali pulsa”, observou. Desde então, mesmo cultuada ao longo dos séculos por uma multidão de estudiosos que a transformaram na obra de arte mais examinada do planeta, a Mona Lisa ainda é cercada de mistérios.

Além da paisagem, que combina rochas, lagos e geleiras, um dos quebra-cabeças mais misteriosos é a presença de um elemento sólido à esquerda da tela, pouco acima do cotovelo da dama. A obra foi restaurada pela primeira vez no século XVII.

(Fonte: Veja, 16 de setembro de 1998 – ANO 31 – Nº 37 – Edição 1564 – ARTE – Pág: 164/165)

(Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/09 – CIÊNCIA E SAÚDE – Da Reuters – 24/09/2015)

 

 

 

 

 

 

 

 

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