Milton Gamez, fez parte da primeira equipe do jornal Valor Econômico e foi o primeiro editor de Finanças da revista IstoÉ Dinheiro

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Jornalista Milton Gamez integrou a primeira equipe do Valor Econômico e foi editor de Finanças da revista IstoÉ Dinheiro.

 

 

Milton Gamez (29 de novembro de 1964 – Ibiúna, na Grande São Paulo, 15 de julho de 2019), jornalista com 30 anos de profissão, ex-diretor de núcleo da Editora Três, que publica IstoÉ DINHEIRO, integrou a primeira equipe do Valor Econômico e da revista IstoÉ Dinheiro. A carreira começou na Gazeta Mercantil.

 

 

Jornalista especializado em economia, negócios, finanças e investimentos, Milton, atuou em algumas das principais redações de São Paulo e fez parte da primeira redação da DINHEIRO.

 

 

Gamez fez parte da primeira equipe do jornal Valor Econômico e foi o primeiro editor de Finanças da revista IstoÉ Dinheiro, tendo atuado durante 10 anos na Editora Três. Atualmente, trabalhava na área de comunicação corporativa.

 

 

Ao longo da carreira, o jornalista comandou também as revistas Dinheiro Rural e Motor Show e teve passagens pela editoria de economia de outros veículos, como Exame, O Globo, Folha de S.Paulo e Harvard Business Review.

Em 1997, durante a realização de um Fórum Econômico Mundial, o jornalista foi o responsável por conseguir uma entrevista exclusiva do investidor George Soros –que seria capa da IstoÉ Dinheiro.

Jornalista especializado em economia, negócios, finanças e investimentos, Miltinho, como era chamado pelos colegas, atuou em algumas das principais redações de São Paulo. Iniciou carreira na Gazeta Mercantil, em 1988, onde recebeu o apelido que o acompanharia por toda a vida. Participou do lançamento de dois dos principais veículos de Economia do País, a revista Istoé DINHEIRO, em 1997, e o Jornal Valor Econômico, em 2000. Teve ainda passagens pelas revistas Exame e Harvard Business Review, e pelos jornais O Globo e Folha de S. Paulo.

O retorno de Milton Gamez à Editora Três, em 2006, foi para o cargo de editor de economia da IstoÉ, de onde ele retomou a revista que ajudara a fundar, a DINHEIRO.

Como editor de Finanças e Investimentos da DINHEIRO, criou a coluna Dinheiro em Ação e o caderno Dinheiro do Investidor, que continuam até hoje na publicação. No final de 2009 foi para o cargo de editor-executivo de Negócios Globais da DINHEIRO e, um ano depois, tornou-se diretor de núcleo da Editora Três, responsável pela DINHEIRO, DINHEIRO Rural e Motorshow. Ficou no cargo até 2018. Em seu trabalho, sempre sujeito a pressões de todos os tipos, ele soube preservar o delicado equilíbrio entre a necessidade empresarial e a independência editorial. “Temos de buscar a relevância”, era a frase que usava para definir, em última análise, o que merecia ser submetido à atenção do leitor.

 

 

Sua saída da redação da DINHEIRO foi também a despedida das redações após quase 30 anos. Na agência FSB Comunicação, voltou a trabalhar com comunicação corporativa, ramo em que atuara entre 2003 e 2006 com a Bgamez Editora. Na FSB, seu último cargo foi o de diretor de núcleo de finanças e serviços, no qual atendia sobretudo clientes do setor financeiro, caso de B3, Banco Bonsucesso, Banco Votorantim, BTG Pactual, FGC, Fundação Dom Cabral e MetLife.

Milton era casado com Suzana Barelli, colunista da DINHEIRO e editora de vinhos da revista Menu, também da Editora Três.

Amigos do jornalista recordam que certa vez ele entrou em uma reunião de acionistas cujo assunto era a fusão do Itaú e do Unibanco. Na ocasião, Roberto Setubal, copresidente do conselho de administração do Itaú Unibanco, teria dito: “Você é jornalista. Não pode estar aqui!” Segundo relatos, Miltinho teria respondido que estava lá como cotista do Itaú.

Outra característica lembrada por colegas de redação era o prestígio de Miltinho. Em meados de 2009, a Istoé Dinheiro iria começar a fazer alguns vídeos para a internet. Luiz Carlos Trabuco, à época recém-nomeado presidente do Bradesco, foi até a redação para gravar o vídeo. Ficou duas horas nesse processo. Por algum problema técnico, nada foi gravado. Miltinho pediu e, dias depois, Trabuco voltou à redação para fazer uma nova gravação.

 

Milton Gamez, de 54 anos, foi encontrado em 23 de julho de 2019 na represa de Ibiúna, na Grande São Paulo. Ele estava desaparecido desde a noite do último dia 15 de julho, quando foi visto pela última vez nas imediações da propriedade da família localizada em Ibiúna.

 

“À parte o grande jornalista, Milton Gamez foi um grande ser humano. Pai e esposo dedicado, grande amigo dos amigos e dono de uma generosidade infindável e de um senso de humor inabalável”, afirmou o colega Claudio Gradilone, editor de Finanças da DINHEIRO.

(Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/07/23 – SÃO PAULO / NOTÍCIA / Por G1 SP – 23/07/2019)

(Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br – EDIÇÃO Nº 1130 – GERAL / Da redação – 23/07/19)

(Fonte: Zero Hora – ANO 56 – N° 19.460 – 25 de JULHO de 2019 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 29)

(Fonte: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2019/07/23 – ÚLTIMAS NOTÍCIAS / COTIDIANO / Por Gilberto Amendola  – São Paulo – 23/07/2019)
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