Michael Foot, ex-líder trabalhista britânico que sofreu a pior derrota da história recente de seu partido, para Margaret Thatcher nas eleições de 1983

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Michael Foot (Plymouth, 23 de julho de 1913 – Londres, 3 de março de 2010), ex-líder trabalhista britânico que perdeu para Margaret Thatcher, sofreu a pior derrota da história recente de seu partido, nas eleições de 1983

Michael Foot, que de 1980 a 1983 dirigiu o Partido Trabalhista britânico. 

Nascido em 1913 em Plymouth (sudoeste da Inglaterra), Foot ingressou nos anos 1930 no Partido Trabalhista, onde foi deputado durante 47 anos a partir de 1945, e à margem da vida política também trabalhou com jornalismo.

Considerado um intelectual excêntrico e um brilhante orador, Foot assumiu a liderança do Partido Trabalhista em 1980. Para as eleições gerais, apresentou um programa eleitoral fortemente esquerdista, que um de seus colegas chegou a qualificar de “a maior carta de suicídio da história”.

O seu manifesto eleitoral de 2010, em 700 páginas, foi considerado por outro político do mesmo partido, Gerald Kaufman, “a mais longa nota de suicídio da História”, pois que preconizava aumento de impostos, desarmamento nuclear, retirada da Europa e nacionalização dos bancos.

Após a contundente derrota de 1983 para a “Dama de Ferro”, fortalecida pela vitória da guerra das Malvinas e o início da recuperação econômica, Foot se demitiu do cargo.

Foot demitiu-se da liderança do Partido Trabalhista aos 70 anos, depois de nas legislativas de Junho de 1983 ter ficado 188 lugares atrás dos conservadores, de Margaret Thatcher.

O legado literário de Michael Foot é constituído por quase 20 títulos, incluindo uma biografia de H. G. Wells, um dos pais da ficção científica, autor de O Homem Invisível e A Guerra dos Mundos.

Michael Foot faleceu nem 3 de março de 2010, aos 96 anos de idade, na sua residência londrina, anunciou o ministro de Justiça, Jack Straw, no Parlamento.

“Era um homem de profundos princípios e de um idealismo apaixonado, além de um dos oradores mais eloquentes que a Grã-Bretanha jamais ouviu”, disse dele o primeiro-ministro Gordon Brown.

“Foi uma das grandes figuras do movimento trabalhista”, observou ontem Tony Benn, nas décadas de 1970 e 1980 considerado um paradigma da esquerda britânica e actualmente presidente da coligação pacifista Stop the War.

O ministro da Justiça, Jack Straw, comparou um discurso feito por Foot em 1980 a um “concerto de Mozart”, tendo dito que ele era tido “em grande apreço em todos os sectores da Câmara dos Comuns e do país”.

 

(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2010/03/03 – NOTÍCIAS – ÚLTIMAS NOTÍCIAS – AFP – 03/03/2010)

(Fonte: http://www.publico.pt/mundo/jornal-18921464 – MUNDO – 04/03/2010)

(Fonte: http://veja.abril.com.br/agencias/afp/veja-afp/detail/2010-03-03-934066 – LONDRES (AFP) – São Paulo – ÚLTIMAS NOTÍCIAS – 3 de Março de 2010)

 

 

 

 

 

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