Michael Constantine, famoso por interpretar o personagem Gus, o pai da personagem Toula Portokalos, vivida pela atriz Nia Vardalos, no filme de comédia Casamento Grego

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Michael Constantine (1927–2021), o pai da família dos filmes “De Casamento Grego”

 

Ator de “Casamento Grego”, Michael Constantine. (Crédito: Getty Images)

 

Ele também participou de uma grande variedade de séries de TV, como “Remington Steele” e “Law & Order”

 

 

Michael Constantine (Reading, Pensilvânia, 22 de maio de 1927 – 31 de agosto de 2021), ator que interpretou o pai de Nia Vardalos em “Meu Casamento Grego”, comédia romântica de maior bilheteria de todos os tempos.

 

Além do filme de grande sucesso, Constantine atuou em grandes comédias na televisão. Ele interpretou o diretor Seymour Kaufman na comédia colegial Room 222, que foi exibida na ABC entre os anos de 1969 e 74 e também estrelou Lloyd Haynes como o professor Pete Dixon. Ele foi duas vezes indicado ao Emmy, em 1970 e 1971, vencendo pela primeira vez pelo seu trabalho em Room 222.

 

O seu papel mais famoso foi o de Gus Portakos, o adorável pai da personagem de Nia Vardalos em “Viram-se Gregos para Casar” (“My Big Fat Greek Wedding”), de 2002, um dos filmes independentes de maior sucesso nas bilheteiras da história do cinema.

 

A personagem cuja cura para tudo eram alguns esguichos de uma garrafa de Windex e dizia que todas as palavras tinham origem grega, incluindo por exemplo “kimono”, regressou numa série em 2003 que não passou da primeira temporada e na sequela para o cinema de 2016.

 

Constantine Joanides nascido em 1927 nos EUA, filho de imigrantes gregos, começou sua carreira nos primeiros dias da televisão americana, ainda em 1949, começou a trabalhar em pequenos papéis no teatro aos 20 e poucos anos, estreando-se ainda no cinema ao lado de Mickey Rooney em “The Last Mile”, de 1959.

 

Após vários trabalhos na Broadway – e bicos de vigia noturno para complementar a renda – , fez sua estreia no cinema em “A Última Caminhada” (1959), interpretando um presidiário que tentava escapar da prisão com Mickey Rooney e grande elenco.

Ele também teve papéis coadjuvantes memoráveis no clássico de bilhar “Desafio à Corrupção” (1961), ao lado de Paul Newman, e no blockbuster “Beau Geste” (1966), além de ter aparecido na maioria das séries produzidas na década de 1960, de “Os Intocáveis” a “Missão: Impossível”.
O pequeno, mas memorável papel de Big John, ao lado de Paul Newman, Jackie Gleason, Piper Laurie e George C. Scott em “A Vida É Um Jogo” (1961) lançou-o para uma década de participações como ator convidado em muitas séries, como “Os Intocáveis”, “Quinta Dimensão”, “Perry Mason”, “O Fugitivo”, “Ironside” e “Missão Impossível”.

 

O momento de viragem na carreira chegou em 1969 com o papel do diretor de liceu que tentava ensinas os estudantes a ser tolerantes em relação a um professor de raça negra na série de sucesso “Room 222”, que durou cinco temporadas até 1974.

 

O ano mais ocupado de sua carreira foi 1969, quando estrelou nada menos que quatro filmes – a aventura romântica “Justine” e três comédias: “Os Rebeldes”, com Steve McQueen, “Que Sequestro Aéreo!”, adaptação de uma peça de Woody Allen, e “Enquanto Viverem as Ilusões”, em que interpretou um ex-soldado em busca de um amor há muito perdido na Itália. E ainda assim teve tempo para interpretar seu primeiro papel fixo numa série, em “Room 222”.

Durante os anos 1970 e 1980, continuou a participar como convidado em séries, como as incontornáveis “O Barco do Amor”, “Crime, Disse Ela” ou “Um Anjo na Terra”, virando-se de forma mais visível para o cinema na década a seguir, com papéis secundários em “Confronto de Rivais”, ao lado de Nicolas Cage (1993), “Uma Vida”, com Michael Keaton e Nicole Kidman, ou como o juiz em “A Jurada”, com Demi Moore (1996).

 

A atração criada por James L. Brooks (um dos criadores de “Os Simpsons”) se passava numa escola do Ensino Médio que tinha Constantine como diretor. A trama lidava com muitos temas contemporâneos, como racismo e divisões sociais, e marcou época na TV americana, durando cinco temporadas – até 1974.

Por seu trabalho em “Room 222”, Constantine venceu o Emmy de Melhor Ator Coadjuvante em série de Comédia em 1970.

Michael reapareceu como o feiticeiro em Electra Woman and Dyna Girl de 1976 – o mesmo ano em que teve seu próprio programa, chamado Sirota’s Court, uma comédia da NBC em que ele estrelou como o juiz Matthew Sirota.

Após o fim da série, ele integrou o elenco do drama sombrio “A Viagem dos Condenados” (1976) e teve papel recorrente na série infantil “Electra Woman and Dyna Girl” (também em 1976), onde viveu um feiticeiro.
Sua carreira televisiva atravessou as décadas seguintes, com papéis em diversas atrações, incluindo nova participação recorrente em “Jogo Duplo” (Remington Steele) como um empresário idiossincrático.

 

No cinema, ainda foi o pai de Patrick Dempsey na comédia romântica adolescente “Casanova – Adorável Sedutor” (1987), o pai de Michael Keaton no drama “Minha Vida” (1993) e o juiz do suspense “A Jurada” (1996), com Demi Moore, antes de conduzir Nia Vardalos ao altar em 2002.

Patriarca da família de “Meu Casamento Grego”, o ator arrancava risos por encontrar raízes gregas em todas as palavras, manifestando um tradicionalismo ferrenho, que também era bem humorado e generoso.

 

Após o sucesso avassalador do filme, que só nos EUA faturou US$ 241 milhões em 2002, Constantine reprisou seu papel em uma série curta da CBS, também estrelada por Vardalos em 2003, e na continuação do longa original, lançada em 2016. Foi seu último trabalho.

Ele também participou de uma grande variedade de séries de TV como Remington Steele e Law & Order em 1994.

Michael Constantine faleceu aos 94 anos, de causas naturais, dia 31 de agosto.

 

Nia Vardalos, protagonista e argumentista dos filmes, homenageou o ator nas redes sociais pouco depois de ser conhecida a notícia com duas imagens, a primeira com os atores e a segunda ao lado do seu pai na vida real, também já falecido.

 

“Michael Constantine, o pai da nossa família de atores, um presente para a palavra escrita e sempre um amigo. Representar com ele veio com uma onda de amor e diversão. Vou valorizar este homem que deu vida ao Gus. Deu-nos tantos risos e agora merece descansar. Adoramos-te, Michael”, escreveu na primeira mensagem.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – CINEMA / NOTÍCIAS / por Pipoca Moderna – 09/09/2021)

(Fonte: https://mag.sapo.pt/cinema/atualidade-cinema/artigos – CINEMA / por L.S. – 9 SET 2021)

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