Marlene José Bento, foi pioneira do basquete feminino no país, foi medalhista de bronze no Mundial do Brasil, em 1971

0
Powered by Rock Convert

Marlene, capitã da seleção de basquete no Mundial de 1971

 

Marlene, foi pioneira do basquete no país e capitã da seleção brasileira nos anos 60 e 70

 

Marlene era a camisa 13 da seleção e foi a primeira técnica de Hortência no basquete

Jogadora foi medalhista de bronze no Mundial do Brasil, em 1971, defendeu Flamengo, Botafogo e São Caetano do Sul, onde foi a 1ª treinadora de Hortência em uma escolinha

 

Ela foi a pivô e líder da seleção nacional, que, entre tantos títulos, conquistou o terceiro lugar no Mundial de 1971, em São Paulo, ao lado de Nilza, Norminha, Deley, Heleninha, Maria Helena Cardoso e Laís Helena

 

 

Marlene José Bento (Rio de Janeiro, 23 de junho de 1938 – Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2020), ex-capitã da seleção, foi um dos maiores nomes do basquete brasileiro.

 

Pivô da equipe nacional entre a década de 60 e 70, a pivô sempre foi considerada líder de uma geração vitoriosa que teve Maria Helena, Heleninha, Nilza e Norminha, entre outras.

 

Em 22 anos de carreira, a jogadora carioca defendeu clubes tradicionais como Flamengo e Botafogo, antes de se mudar para São Caetano do Sul, equipe que defendeu por seis anos até encerrar a carreira como jogadora. Ela se tornou professora na cidade do ABC Paulista, segundo o Painel do Basquete Feminino. Marlene dá nome a um ginásio em São Caetano do Sul.

Ela foi a pivô e líder da seleção nacional, que, entre tantos títulos, conquistou o terceiro lugar no Mundial de 1971, em São Paulo, ao lado de Nilza, Norminha, Deley, Heleninha, Maria Helena Cardoso e Laís Helena.

 

Carioca, além dos 17 anos que serviu a seleção brasileira, Marlene atuou pelo Botafogo, clube no qual iniciou a carreira, Flamengo (de 1962 a 1965) e São Caetano (onde encerrou a carreira em 1971).

 

Neste período no ABC paulista, ela conheceu Hortência, então com 14 anos, em uma escolinha de basquete e a indicou para o São Caetano Esporte Clube. Dois anos depois, a futura “Rainha” estreou na seleção brasileira principal.

Depois da vitoriosa carreira no basquete, Marlene se tornou professora em São Caetano do Sul e um ginásio recebeu seu nome na cidade.

 

– O esporte me deu oportunidades que nunca teria sem ele. Graças ao basquete, pude fazer minha sonhada Faculdade de Educação Física, em Santos. Quase todo o nosso time estudava lá: eu, Delcy, Elza, Nilza. Me lembro que o Pelé e o Leão cursaram a faculdade na mesma época que eu. Além da universidade, conheci países lindos, convivi com pessoas maravilhosas e ajudei a desenvolver o basquete feminino no Brasil e até no mundo.

Depois de vencer o Pan-Americano de 1967, fizemos partidas com a seleção tcheca a convite da FIBA para que avaliasse a inclusão da modalidade na Olimpíada, o que aconteceu em 1976. Isso mostra o prestígio que tínhamos na época, uma equipe técnica e rápida que encantava o público. Tudo isso me ajudou a ser a pessoa que sou hoje e por isso sou eternamente grata ao basquete – disse Marlene, em 2006, ao Painel do Basquete Feminino.

“Mulher de garra, que ajudou a abrir as portas do esporte para toda uma geração. Em quadra, Marlene conquistou o bronze nos Jogos Pan-Americanos de 1955, a prata em 1959 e 1963 e o ouro em 1967 e 1971. Com a seleção, foi bronze no Mundial de 1971, em São Paulo. Nosso abraço fraterno em seus familiares e agradecimento mais uma vez por tudo que fez pelo nosso basquete. Descanse em paz, nossa capitã”, publicou a Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

 

Marlene também teve outra grande influência no futuro do basquete brasileiro. Ela uma das descobridoras do talento da Rainha.

– Sim, ela foi minha professora, na minha primeira escolinha de basquete, lá em São Caetano. Ela que falou de mim para o meu primeiro técnico, o Waldir Pagan. A primeira escolinha foi com ela. A primeira a me dar a bola foi na aula de Educação Física foi a professora Mitsuko. Mas quando entrei na escolinha de São Caetano, a técnica, a professora, foi a Marlene. Eu tinha 14 anos e logo em seguida da escolinha da Prefeitura ela me passou para o clube, o São Caetano EC. Lá jogava ela, a Norminha. Dois anos depois de começar a jogar com ela, eu era titular da seleção brasileira adulto, com 16 anos – conta Hortência ao ge.

Marlene faleceu em 27 de outubro de 2020, aos 82 anos.

(Fonte: Zero Hora – ANO 57 – N° 19.854 – 29 OUTUBRO 2020 – MEMÓRIA / TRIBUTO – Pág: 29)

(Fonte: https://globoesporte.globo.com/basquete/noticia – BASQUETE / NOTÍCIA / Por Redação do ge — São Paulo – 27/10/2020)

Estadão Conteúdo

Powered by Rock Convert
Share.