Mariss Jansons, célebre maestro letão que, durante sua carreira dirigiu as mais prestigiosas filarmônicas do mundo.

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Maestro Mariss Jansons, um dos mais respeitados do mundo

 

 

Mariss Jansons, maestro letão. Na imagem, ele conduz o tradicional Concerto de Nova York, em janeiro de 2016 — (Foto: HERBERT NEUBAUER / APA / AFP)

 

 

Mariss Jansons (Riga, na Letônia, 14 de janeiro de 1943 – São Petersburgo, 1º de dezembro de 2019), célebre maestro letão que durante sua carreira dirigiu as mais prestigiosas filarmônicas do mundo.

 

Jansons nasceu em 14 de janeiro de 1943 em Riga, na Letônia, em janeiro de 1943, filho do maestro austríaco Arvid Jansons (1914-1984), e a mãe, soprano, escondiam-se da perseguição nazista. Desse momento, ele não se lembrava. Mas tinha viva na memória as muitas horas acompanhando o pai em ensaios na ópera da cidade. Foi aluno do austríaco Herbert von Karajan (1908-1989) e do russo Yevgueni Mravinski (1903-1988).

 

Aos 13 anos, mudou-se com a família para São Petersburgo, então Leningrado, onde o pai foi trabalhar como assistente de Yevgueni Mravinski, diretor da filarmônica. O choque com a língua e a cidade foi diminuindo com o tempo, à medida em que seu talento passava a chamar a atenção de  Mravinski, de quem se tornou protegido.

 

Também estudou violino, piano e direção no conservatório de Leningrado.

 

Mais tarde, assumiria postos em Oslo, na Dinamarca, e em Pittsburgh, nos Estados Unidos. Depois do enfarte, no final dos anos 1990, no entanto, diminuiu bastante seu ritmo.

 

Desde 2003, ele dirigia a Orquestra Sinfônica da Rádio Bavaresa, após ter liderado outras formações de prestígio como o Concertgebouw, de Amsterdã (2004-2016), a orquestra filarmônica de Oslo, ou a orquestra sinfônica de Pittsburgh.

 

Em 2009, quando a revista Gramophone elegeu a Concertgebouw como a melhor orquestra do mundo, o trabalho de Jansons à frente do grupo foi naturalmente entendido como um dos responsáveis pela consolidação da sua sonoridade. E um detalhe não passou desapercebido: na lista das dez mais, também estava sua orquestra alemã (e Viena e Berlim apareciam na segunda e na terceira posição).

 

Jansons entendia o maestro como “guardião de uma tradição que precisa ser renovada constantemente”. Lembrava, por exemplo, cono o fato de ter interpretado há mais de um século as sinfonias de Mahler matinha-se vivo, tanto tempo depois, no espírito dos músicos da Concertgebouw. Era algo misterioso, explicava, mas palpável.

 

Mariss Jansons faleceu aos 76 anos, em São Petersburgo, onde morava em 1º de dezembro de 2019. Jansons, que havia sofrido vários infartos, morreu por insuficiência cardíaca.

“Sincera gratidão por sua grande arte que permanecerá em nós para sempre”, declarou o governador de São Petersburgo, Alexander Beglov, em um comunicado, acrescentando que Mariss Jansons era um “maestro notável”, acrescentou.

“Recebemos esta manhã a triste e chocante notícia da morte de Mariss Jansons”, lamentou a Filarmônica de Viena, três vezes dirigida pelo letão em seu aclamado concerto de Ano Novo.

(Fonte: https://entretenimento.uol.com.br/noticias/afp/2019/12/01 – ENTRETENIMENTO / NOTÍCIAS / Por AFP / De São Petersburgo (Rússia) – 01/12/2019)

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2019/12/01 – POP & ARTE / NOTÍCIA / Por France Presse – 01/12/2019)

(Fonte: https://cultura.estadao.com.br/blogs – CULTURA / Por  João Luiz Sampaio – 1° de dezembro de 2019)

(Fonte: Zero Hora – ANO 56 – N° 19.571 – 2 de DEZEMBRO de 2019 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 27)

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