Magnus Lívio, ex presidente do América e símbolo da reconstrução do clube nos anos 90

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Magnus Lívio, ex-presidente do América-MG

 

O ex-dirigente, enquanto mandatário do clube, desafiou a CBF contra o rebaixamento do Coelho, em 1993

 

 

Magnus Lívio Lucas de Carvalho, ex-dirigente esportivo, e ex-presidente do América-MG entre as décadas de 1980 e 90.

 

Figura de grande importância na história do Coelho, Magnus Lívio foi símbolo da reconstrução do clube nos anos 90, esteve à frente do América entre 1988 e 1994. Entre outras conquistas, ele foi o presidente do título do Campeonato Mineiro de 1993. Magno Lívio também fazia parte do Conselho Consultivo do Clube e do Conselho de Ética e Disciplina.

Magnus Lívio também presidiu o clube mineiro Sete de Setembro, que se fundiu ao América, em 1997, incorporando o Estádio Independência como patrimônio do clube.

 

Em 1993, como presidente do América-MG, Magnus Lívio “peitou” a CBF pelo rebaixamento do Coelho naquele ano à Série B. O time mineiro entrou na Justiça comum porque a CBF naquele ano determinou que clubes de grandes torcidas não cairiam para a segunda divisão. O time mineiro foi rebaixado e banido de competições da CBF, voltando à Série B em 1997.

Lembrado pela história de resistência e reconstrução do América, a primeira passagem de Magnus Lívio como presidente do Coelho foi entre 1988 e 1990. Era um momento complicado do clube, que passava por dificuldades financeiras. Com surgimento de bons valores, como Ronaldo Luiz, Palhinha e Euller, o Coelho dava sinais de respiro.

Outro momento marcante aconteceu em 1989, quando o América ficou responsável pela manutenção e administração do estádio Independência. O clube também promoveu a inauguração simbólica do Centro de Treinamento Lanna Drummond, local de treinos da equipe profissional até hoje.

Magnus assumiu a presidência novamente entre 1992 e 1994. Em um time que contava com nomes como Milagres, Flávio Lopes, Euler, Hamilton e Robson, o Coelho conquistou o título estadual em 1993, colocando fim a um jejum de 21 anos, o maior da história do clube.

 

Magnus também ficou conhecido por enfrentar a CBF. Inconformado com o critério de rebaixamento do Campeonato Brasileiro de 1993, o clube ingressou com uma ação na Justiça Comum contra a entidade máxima do futebol do país. Como troco, a CBF baniu o América de qualquer competição nacional federada pela instituição por quase três anos.

Outro caso marcante de Magnus Lívio a frente do time, aconteceu quando ele fez uma verdadeira ‘demissão em massa’ no clube, mandando técnico e vários jogadores embora.

Magnus Lívio faleceu em 24 de setembro, aos 80 anos. O ex-dirigente lutava contra um câncer no pâncreas.

(Fonte: https://www.terra.com.br/esportes/lance – ESPORTES / LANCE / Por Valinor Conteúdo – 25 SET 2019)

(Fonte: http://www.itatiaia.com.br/noticia – NOTÍCIAS / ESPORTES / Por Redação , 24/09/2019)

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