Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, jurista e ex-deputado federal, defendeu presos políticos e estudantes na ditadura militar

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Ex-deputado federal, advogado e amigo de Lula

 

Jurista foi filiado ao PMDB, ao PSDB e ao PT. Como advogado, defendeu presos políticos e estudantes na ditadura militar.

 

 

O advogado Luiz Carlos Sigmaringa Seixas (centro), em foto de 1983, quando advogados defendem a OAB-DF da interdição dos militares — (Foto: Reprodução)

 

 

Jurista ficou conhecido por defender presos políticos e estudantes durante a ditadura militar

 

 

Luiz Carlos Sigmaringa Seixas (Niterói, 7 de novembro de 1944 – São Paulo, 25 de dezembro de 2018), advogado e ex-deputado federal.

 

Filiado ao PT, o advogado era amigo e consultor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com procuração para defendê-lo caso fosse necessário.

 

Nascido em Niterói (RJ) em 7 de novembro de 1944, e formado em Direito na Universidade Federal Fluminense (UFF), ele se mudou para Brasília na década de 1970. Na capital, tornou-se conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) de 1976 a 1984.

 

O jurista ficou conhecido por defender presos políticos e estudantes durante a ditadura militar. Com a abertura democrática, foi eleito parlamentar.

Sigmaringa Seixas foi eleito deputado federal para a Assembleia Nacional Constituinte de 1987, pelo PMDB-DF, e transitava com facilidade no ambiente político.

Ele teve outras duas passagens pela Câmara dos Deputados, sempre por diferentes partidos: pelo PSDB, de 1991 a 1995, e pelo PT, de 2003 a 2017.

Em 1994, o advogado foi candidato ao Senado pelo PSDB, mas recebeu 10,51% dos votos e não foi eleito. As vagas ficaram com Lauro Campos (PT) e José Roberto Arruda (PP).

 

Luiz Carlos Sigmaringa Seixas morreu em 25 de dezembro de 2018, em São Paulo, aos 74 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, onde fez transplante de medula para combater uma mielodisplasia – um tipo de falência da medula óssea na produção de células.

 

Ele conseguiu fazer o transplante, mas com baixa compatibilidade. Após a operação, o jurista ficou com baixa imunidade e foi atacado por uma infecção.

 

O pai dele, o também advogado Antônio Carlos Sigmaringa Seixas, morreu aos 94 anos em 2016.

(Fonte: Zero Hora – ANO 55 – N° 19.280 – 26 de dezembro de 2018 – TRIBUTO – Pág: 31)

(Fonte: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2018/12/25 – DISTRITO FEDERAL / Por G1 DF e TV Globo

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/12 – PODER / Por Catia Seabra – 25.dez.2018)

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