Leila Cravo, ex-apresentadora do “Fantástico”, símbolo sexual foi sucesso em capas de revista nos anos 1970, ela estrelou filmes de pornochanchada e novelas com um pequeno papel em “O Semideus” (Globo, 1973), de Janete Clair

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Ex-apresentadora do Fantástico que caiu de motel em 1975 e sobreviveu

 

 

Na capa de “O Cruzeiro”, em 1979; e na matéria para a revista J.P, em 2015. (Imagem: Foto: Zô Guimarães/J.P)

 

 

Figura comentada nos anos 1970, Leila Cravo foi atriz de novela e apresentadora do Fantástico

Leila Cecília Fraga Cravo (Rio de Janeiro, 23 de novembro de 1953 – 5 de agosto de 2020), atriz, apresentadora do programa “Fantástico”, da Globo, nos anos 1970, símbolo sexual que também era escritora e empresária, provocou um escândalo quando despencou misteriosamente da suíte presidencial de um motel de alta rotatividade, na Avenida Niemeyer, zona sul do Rio de Janeiro. Sobrevivente da queda de uma altura de 18 metros, o equivalente a um prédio de quatro andares, ela foi manchete em todos os jornais do País.

 

Das pornôschanchadas às novelas, dos programas infantis ao Fantástico, Leila Cravo fez de tudo na televisão brasileira. Um grande símbolo sexual dos anos 1970, a atriz e apresentadora viu a fama passar como areia entre os dedos.

 

Sucesso em capas de revista nos anos 1970, ela estrelou filmes de pornochanchada e novelas com um pequeno papel em “O Semideus” (Globo, 1973), de Janete Clair. Depois, apresentou o “Fantástico” e um programa infantil de uma afiliada da TV Bandeirantes em Cascavel, no Paraná.

 

A carreira da famosa começou nas polêmicas pornochanchadas, onde atuou em filmes que tiveram grande destaque nos anos de 1970: Um Whisky Antes, Um Cigarro Depois e Uma Pantera em Minha Cama.

 

Sua entrada para a TV foi na dramaturgia, e aconteceu quando o ator Carlos Vereza a apresentou para o diretor Walter Avancini, o que lhe rendeu um papel na novela O Semideus (1973), da Globo.

 

Leila Cravo estampou várias capas de revista nos anos 1970, mas começou nas telas com os famosos filmes de pornôchanchada. Ela estreou em novelas com um pequeno papel em O Semideus, de Janete Clair, em 1973. No entanto, a carreira de Leila na atuação se resume a trabalhos entre 1973 e 1979. Posteriormente, ela trabalhou no Fantástico e em um programa infantil de uma afiliada da TV Bandeirantes em Cascavel no Paraná.

 

Leila largou a carreira artística e passou a investir a empreendimentos no Paraná.

De atriz a empresária, Leila largou a carreira artística e passou a investir nos negócios no tempo em que morava no Paraná. Aos poucos foi saindo dos holofotes e perdendo a fama que conquistou na televisão, no cinema e no teatro. Assim chegando ao ponto de 2020, ano em que morreu anônima, nem a própria página da Wikipédia teve o motivo da morte registrado.

 

Acidente polêmico de Leila Cravo

 

Há 45 anos, Leila estava no auge de sua carreira e, além de comandar o jornalístico da Globo, que foi considerado seu ponto alto, ainda despontou como símbolo sexual.

 

A atriz chegou a causar uma grande comoção nacional quando despencou de forma misteriosa, na madrugada de 12 de novembro de 1975, da suíte presidencial de um motel de grande rotatividade na Avenida Niemeyer, zona sul do Rio. Na ocasião, ela sobreviveu a uma altura de 18 metros, o que equivale a um prédio de cinco andares. Esse acidente ganhou destaque em todos os jornais do país.

 

Em 2019, ela chegou a conceder uma entrevista para o Domingo Show, comandado por Geraldo Luís, onde falou sobre sua trajetória e ainda relembrou essa polêmica, garantindo que tudo teria sido um “complô” para matá-la.

 

O caso do motel Vip’s

 

Um dos fatores cruciais da vida de Leila se deu na vida pessoal. Um caso misterioso e brutal no motel Vip’s em 1975. A artista teria caído da suíte presidencial do estabelecimento, a 18 metros de altura, e foi encontrada com um bilhete na mão. Leila estava muito machucada. A atriz teve politraumatismo craniano e ficou 13 dias em coma.

O motel Vip’s era um espaço de luxo no Rio de Janeiro. Um grande espaço que fica entre os bairros nobres Leblon e São Conrado. Atualmente, ainda está em funcionamento sob a tutela da empresária Vera Loyola. O estabelecimento chegou a fechar as portas em 2019, mas voltou em 2020.

A história tem duas versões. A primeira é de que Leila teria chegado ao motel com o namorado, o empresário Marco Aurélio Sampaio Moreira Leite, e outros dois homens a esperavam dentro do quarto, sendo um deles um Ministro de Estado da ditadura militar. Os três teriam espancado e estuprado a atriz e forjado uma situação que parecesse suicídio. A segunda seria uma tentativa de suicídio de Leila Cravo, que teria saído do quarto apenas enrolada em um lençol e se jogado de um jardim no andar.

Nenhuma das duas hipóteses levantadas foi realmente comprovada, apesar da primeira ser muito mais replicada e acreditada. Leila nunca revelou quem seria o Ministro de Estado e teve a história abafada na mídia. A artista chegou a lançar o livro Passagem secreta em 1979 no qual falou da noite de 12 de novembro de 1975, mas de forma metafórica. Ela se referia a um “milagre”, por ter vivido após o caso.

Leila Cravo faleceu aos 66 anos de idade. A morte ocorreu no dia 5 de agosto de 2020. Leila sentiu fortes dores no peito, foi levada a um hospital, mas não resistiu.

(Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post – Por Ana Cláudia Guimarães – 

(Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/paulo-sampaio/2020/10/02 – COLUNAS / por Paulo Sampaio / Colunista do UOL – 02/10/2020)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/tv/noticias – NOTÍCIAS / ENTRETENIMENTO / FAMOSIDADES / por  SHAYANE MEDINA – 02/10/2020)

(Fonte: Correio Braziliense – Diversão e Arte / CELEBRIDADES – 02/10/2020)

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