Laura Biagiotti, estilista italiana considerada a “rainha do cashmere” pelo jornal New York Times

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Foi um dos ícones da moda italiana

 

Laura Biagiotti: ela foi uma das primeiras estilistas a apresentar, em 1996, suas coleções na China (Stefania D’Alessandro/Getty Images)

 

Laura lançou a primeira coleção em 1972 e, além do vestuário e acessórios, lançou ainda uma linha de perfumes que dedicou a Roma.

Laura Biagiotti (Roma, 4 de agosto de 1943 – Roma, 26 de maio de 2017), estilista italiana considerada a “rainha do cashmere” pelo jornal New York Times

A carreira de um dos ícones da moda italiana começou nos anos 1960 quando, seguindo os passos da mãe (fundadora de um ateliê), começou a colaborar com os grandes do nome da moda italiana.

Biagiotti, uma das primeiras estilistas a apresentar, suas coleções na China, também estava entre os ícones da moda italiana que conquistaram a ex-União Soviética com um desfile memorável no Grande Teatro do Kremlin em Moscou.

A estilista iniciou a carreira em Roma em 1965 ao lado da mãe, Delia. As duas trabalharam com grandes empresas, como Alitalia, Roberto Capucci, Rocco Barocco.

Em 1972 apresentou em Florença a primeira coleção da empresa “Laura Biagiotti”. Ao lado dos estilistas Gianfranco Ferrè (1944-2007) e Ottavio Missoni se mudou para Milão, o que contribuiu para transformar a capital econômica da Itália em um dos grandes centros mundiais da moda.

 

 

Em 1996, lançou sua primeira coleção para a marca Schuberth. Em 1972, um desfile de suas peças em Florença atraiu a atenção da imprensa e de compradores.

Desde 1980 morava em um castelo do século XI perto de Roma. Onde vivia e trabalhava em Guidonia, no castelo Marco Simone, junto de seu marido Gianni Cigna, que morreu em agosto de 1996.

Biagiotti festejou seus 50 anos de carreira há dois anos, durante a Semana de Moda de Milão. Durante todo esse período, a estilista foi um dos expoentes da moda “Made in Italy”, e fez parte do movimento que fez os produtos do país a conquistarem os mercados globais. Um de seus maiores feitos foi levar a sua grife a ser a primeira da Itália a desfilar na China, em 1988, e em Moscou, em 1955, no Grande Teatro do Kremlin. A italiana recebeu diversos prêmios ao longo de sua vida como estilista e chegou a ser nomeada pelo jornal “The New York Times” como “Rainha do Cashmere”, pelo uso desse tipo de peça em praticamente todas as suas criações.

Em uma entrevista em 2015, quando completou 50 anos de carreira, Biagiotti declarou que graças a tais experiências conseguiu entender o poder que a moda tem na mudança das sociedades.

“Na China, em 1988, sentimos que depois de tantos anos com todos vestidos de maneira igual, homens e mulheres, eles queriam expressar sua própria individualidade”, explicou ao jornal Il Sole 24 Ore.

Na entrevista ela também ressaltou o impacto positivo da internet e das redes sociais para a comunicação e a criatividade.

Laura Biagiotti financiou a restauração de muitos edifícios históricos na Itália e a cada ano sua marca lança novas coleções de roupas e acessórios.

O Grupo Biagiotti se orgulha de utilizar quase 50.000 quilos de cashmere por ano em suas peças elegantes.

Laura Biagiotti, 73 anos, morreu em 26 de maio de 2017, após ficar internada no hospital Sant’Andrea, em Roma, em decorrência de uma parada cardíaca.

 

Laura Biagiotti e sua filha Lavinia, vice-presidente do Grupo Biagiotti. (Foto: Adnkronos/ Divulgação)

 

“Obrigado por tudo minha querida mamãe, para sempre juntas”, escreveu no Twitter sua filha Lavinia, vice-presidente do Grupo Biagiotti.

(Fonte: http://istoe.com.br – EDIÇÃO Nº 2475 19.05 – CULTURA – ROMA (ANSA) – 26 MAI 2017)

(Fonte: http://exame.abril.com.br – ESTILO DE VIDA/ Por AFP – 26 maio 2017)

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