Klas Ingesson, ex-meio campista que disputou duas Copas do Mundo pela seleção da Suécia

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Ingesson também enfrentou a Seleção Brasileira na Copa de 1990 (Foto: David Cannon / Getty Images)

Ingesson também enfrentou a Seleção Brasileira na Copa de 1990 (Foto: David Cannon / Getty Images)

 

Klas Ingesson batalhava contra um câncer na medula óssea (Foto: Bobbo Lauhage/Eurofootball / Getty Images)

Klas Ingesson batalhava contra um câncer na medula óssea (Foto: Bobbo Lauhage/Eurofootball / Getty Images)

 

Klas Ingesson (Ödeshög, 20 de agosto de 1968 – 29 de outubro de 2014), ex-meio campista que vestiu a camisa da seleção da Suécia em 57 partidas e disputou duas Copas do Mundo (1990 e 1994)

O sueco, estava trabalhando como técnico do Elfsborg, time da primeira divisão da nação escandinava.

Como jogador, Ingesson atuou entre 1986 a 2001. Em 15 anos de carreira, ele jogou por IFK Göteborg, KV Mechelen, PSV Eindhoven, Sheffield Wednesday, Bari, Bologna, Olympique de Marselha e Lecce, clube pelo qual encerrou a carreira.

O seu principal feito, porém, foi ter integrado a histórica seleção sueca que terminou a Copa do Mundo de 1994 na terceira posição. Ele era titular absoluto daquele time, que foi um dos maiores obstáculos do Brasil na caminhada rumo ao tetra. No Mundial dos EUA, a Suécia duelou com a Seleção Brasileira em duas oportunidades: na última partida da primeira fase, que terminou com empate por 1 a 1, e na semifinal, que se encerrou com vitória dramática dos comandados de Carlos Alberto Parreira por 1 a 0.

Ingesson também fez parte da seleção sueca que viajou à Itália para disputar a Copa do Mundo de 1990. Na ocasião, a equipe escandinava também enfrentou o Brasil e novamente perdeu: com dois gols de Careca, o time canarinho triunfou por 2 a 1 e frustrou o meio-campista, que, mais uma vez, havia sido titular.

Klas Ingesson morreu em 29 de outubro de 2014, aos 46 anos, em sua casa no país natal, lutava contra um incurável mieloma múltiplo – raro câncer das células plasmáticas da medula óssea. 

Ingesson foi diagnosticado com a doença no início de 2009. Entretanto, na ocasião, manteve-se empregado e continuou exercendo a sua função como técnico do time sub-21 do Elfsborg. Em 2013, ele recebeu um convite para comandar a equipe principal e, embora já muito debilitado, aceitou.

No fim da vida, o ex-jogador optou por se locomover sobre uma cadeira de rodas, já que havia sofrido algumas quedas por fraqueza nos membros inferiores. Ele, contudo, seguiu treinando o tradicional time sueco e sempre pediu para que jornalistas e torcedores o avaliassem pelo trabalho desenvolvido – e não pela imagem que poderia passar. A última declaração dele foi feita via carta.

“A conversa sobre o meu câncer tem que acabar. O Elfsborg e eu temos um acordo no qual eu sou o treinador da primeira equipe. Fisicamente e mentalmente, eu não tenho um problema para fazer o meu trabalho. Eu deveria ser julgado como qualquer outra pessoa para determinar se sou bom o suficiente para o trabalho, mas então eu deveria ser julgado em minha competência, não em meu estado físico”, escreveu, na ocasião. “É direito de qualquer pessoa ser julgada por quem é e pelo que faz – não porque tem uma doença ou uma deficiência”, decretou.

 

(Fonte: http://esportes.terra.com.br/futebol/internacional – b8b304d589b59410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD – ESPORTES – FUTEBOL – INTERNACIONAL – 29 de outubro de 2014)

 

 

 

 

 

 

 

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