Joseph Mitchell, escritor norte-americano mais conhecido pelo trabalho que ele publicou em The New Yorker

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Em 1964, o escritor publicou sua mais conhecida obra: O Segredo de Joe Gould.

Joseph Mitchell (Carolina do Norte, 27 de julho de 1908 – 24 de maio de 1996), foi um escritor norte-americano mais conhecido pelo trabalho que ele publicou em The New Yorker. Ele é conhecido por seus retratos cuidadosamente escritas de excêntricos e pessoas à margem da sociedade, especialmente em e ao redor de New York City .

Nasceu em julho de 1908, no estado da Carolina do Norte, sul dos Estados Unidos, filho de agricultor e comerciante de algodão. Era um dos repórteres mais talentosos da The New Yorker. Na revista, tinha liberdade absoluta: escrevia sobre o que quisesse, no prazo que julgasse necessário. Os últimos trinta anos de sua vida são cercados de mistério: não se sabe sobre o que escrevia diariamente na redação da revista e, apesar das inúmeras especulações a respeito, ignora-se o motivo de seu silêncio. 

 

Filho de agricultor, ele foi um dos repórteres mais talentosos da revista The New Yorker. Joseph tinha total liberdade na revista, ele podia escrever o que quisesse, no tempo que precisasse. Morreu de câncer em 1996.

 

Joseph Mitchell é um dos nomes mais respeitados da prosa de não-ficção americana. Seu estilo, ricamente sintético e informativo, possui uma elegância inusual e a exatidão obstinada dos grandes escritores. Os perfis e pequenas reportagens de Mitchell ajudaram a criar os paradigmas de um novo tipo de jornalismo que se configurava lentamente nos Estados Unidos, e que teve seu auge na turbulenta década de 1960: francamente narrativa e construída a partir de uma inédita posição subjetiva, como a prosa marcada por uma linguagem diferente da que era usualmente utilizada em jornais e revistas, a escrita jornalística foi elevada a categoria de arte. Porém, se é certo que esse jornalismo literário norte-americano foi responsável por uma reviravolta na gramática e mentalidade dos meios de comunicação, também seria correto afirmar que, para conquistar seu espaço e atrair leitores, ele teve que se ater principalmente a personalidades extravagantes e grandes acontecimentos históricos. 

 

Seu espaço de excelência foi o dramático e fora do comum, simplesmente porque para se narrar o mundo ordinário dos homens necessita-se de uma sensibilidade que é o avesso do próprio espírito comercial do jornalismo: uma apaixonada vocação para o insignificante. Opor crônicas de famílias mafiosas ao cotidiano de ciganos maltrapilhos; enxergar a idade secular de um relógio de parede enquanto o homem pisa, tateante, na Lua; preterir o glamour de astros e produtores de roque a música dos tristes solistas de metrô; os cuidados que um jardineiro dedica às suas rosas e orquídeas numa praça qualquer aos horrores secessivos de um assassinato brutal. Joseph Mitchell, nesse sentido, foi um gigante em tom menor: sua prosa magistral só alcança o cotidiano do anonimato. Talvez por isso, pela sublime monumentalidade que desvendou nos hábitos mais mínimos, pela vitória que infligiu ao tempo, seu nome seja uma das referências capitais de um movimento de cuja participação, inclusive, desconhecia. Com seus perfis e reportagens sobre miudezas, tornou-se um clássico involuntário; e, mesmo que a Nova Iorque de seu trabalho tenha perecido e seja apenas sombra de segundos nunca mais repetidos, são inegáveis o frescor e a atualidade de sua prosa e a perseverança de sua imaginação.

 

Joseph Mitchell morreu de câncer em maio de 1996.

 

(Fonte: http://www.companhiadasletras.com.br/autor.php?codigo=01929)

(Fonte: http://literando2013.blogspot.com.br/2013/04/joseph-mitchell- Nathalia Cirillo – 17 de abril de 2013)

 

 

 

 

 

 

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