José Carlos Fescina, ex-atacante e ex-treinador do Santo André, Juventus, Barueri e Noroeste

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Fora do país, Fescina foi treinador de times da Bolívia, dos Emirados Árabes e do Japão.

José Carlos Fescina, técnico do Juventus, durante partida contra o Rio Preto, válida pela décima sétima rodada do Campeonato Paulista 2008. (Foto: Marcelo Ferrelli/Gazeta Press)

José Carlos Fescina, técnico do Juventus, durante partida contra o Rio Preto, válida pela décima sétima rodada do Campeonato Paulista 2008. (Foto: Marcelo Ferrelli/Gazeta Press)

 

José Carlos da Silva Fescina (São Paulo (SP), 9 de janeiro de 1945 – Santos, 28 de junho de 2011)ex-atacante e treinador do Santo André, Juventus, Barueri e Noroeste

José Carlos Fescina comandou mais de 30 clubes profissionais em toda sua carreira e durante muito tempo ficou conhecido como “Rei do Acesso” pelo trabalho realizado em diversas equipes do interior paulista e do Brasil. Apesar de um currículo vasto e vitorioso, Fescina só treinou um grande clube em toda sua carreira, justamente o Corinthians entre 19881989.

Fescina chegou no clube por intermédio de Jair Pereira para trabalhar como auxiliar técnico. Fez parte da campanha do título estadual de 1988. Depois, mesmo com a saída de Pereira, continuou como auxiliar técnico, mas dessa vez de Carlos Alberto Torres. Foram apenas seis jogos de Torres no comando da equipe e com a vaga aberta a diretoria corinthiana acabou dando um voto de confiança a Fescina.

O treinador comandou o Timão no Campeonato Brasileiro-1988 e a equipe terminou a competição na 15ª colocação, eliminada na segunda fase. Ficou fora das finais por um ponto de diferença para o Cruzeiro. Em 1989, Fescina ainda comandou o Alvinegro em mais quatro partidas, sendo três amistosos e a estreia no Campeonato Paulista. Acabou sendo substituído pelo gaúcho Ênio Andrande.

No total, José Carlos Fescina esteve a frente do time por 21 jogos, com cinco vitórias, nove empates e sete derrotas, além de 21 gols marcados e 22 sofridos. Teve aproveitamento de 45% dos pontos disputados. Depois do Corinthians, Fescina ainda treinou outros 13 clubes e teve sucesso pelo Barueri (atual Grêmio Prudente), onde foi campeão da A2 e A3 do Paulistão.

Fescina teve vasta carreira como jogador nos anos 60, quando jogou por Cruzeiro, Palmeiras, Sport e Botafogo, além de outro times.

Atacante, Fescina surgiu para o futebol nas categorias de base do Palmeiras na década de 50, tornando-se profissional durante os anos 60. Além do clube paulista, o ex-atleta também vestiu as camisas de Cruzeiro (MG), Sport (PE), Botafogo (SP), Bangu (RJ) e Nacional (SP).

Iniciou a carreira de jogador no Palmeiras, mas foi no Santo André que começou a trajetória como técnico, passando posteriormente por mais de 30 clubes no Brasil, Japão, Bolívia e Emirados Árabes.

Pelo Ramalhão da década de 70, foi vice-campeão do Campeonato Paulista da Divisão Intermediária (atual Série A-2) em 1979, ficando a um ponto do acesso para a elite estadual.

Fescina fazia parte da equipe do mitológico Oswaldo Brandão, era auxiliar dele, e teve a primeira experiência como técnico no Santo André, onde em 1980, ele era o treinador quando Ademir da Guia jogou pelo time Andreense.

E surpreendeu. Fez um campeonato espetacular com um time marcado pelos Baixinhos Frenéticos” (Fernandinho, Cunha, Arnaldinho, Da Silva e Bona).

Fescina chegou no Santo André em substituição a Silvio Pirilo (1916-1991)para a disputa da Divisão Intermediária e acabou com o Vice Campeonato, porém o acesso não veio, com a derrota do time Andreense para o Marilia.

Como técnico, ele trabalhou no Juventus, Barueri, Noroeste, Ferroviária, Taubaté, Marília, Santo André, entre outros clubes do interior do país.

Foi um dos homens responsáveis pela chegada do Barueri à elite do futebol paulista. Ele também passou pelo Corinthians como auxiliar-técnico, em 1988.

Um dos maiores feitos de Fescina na carreira foi levar o Grêmio Barueri à elite paulista, quando venceu, consecutivamente, a partir de 2005, as Séries A-3 e A-2.

Com 50 anos de futebol, José Carlos Fescina já dirigiu 32 times de norte a sul do país. Ele foi campeão paulista de 1988 pelo Corinthians como auxiliar técnico de Jair Pereira, quando Viola marcou o gol na final contra o Guarani, em Campinas.

No momento, Fescina era diretor das categorias de base do Sport Clube Barueri.

José Carlos Fescina faleceu em 28 de junho de 2011, aos 69 anos, por insuficiência respiratória, em Santos.

“Ele era uma pessoa de bem, bom caráter, mas ao mesmo tempo linha dura, agressivo, que cobrava de forma rígida os jogadores. Era o estilo dele, mas deu resultado”, afirmou vice-presidente do EC Santo André, Jairo Livólis, que em 1979 já ocupava o cargo. “Lembro-me que o trouxemos para substituir o (Roberto) Bonora.

As lembranças do torcedor-símbolo do clube, Esquerdinha, são de uma passagem específica. “O que marcou do Fescina foi o jogo em São José dos Campos, aquela guerra e ele descendo as escadas dos vestiários distribuindo cadeiradas”, relembra, citando a partida contra o São José, no quadrangular final da Intermediária de 1979, que teve apagão no estádio, briga generalizada dentro e fora do campo com direito a chuva de garrafas, pedras, além da depredação dos ônibus e carros da delegação andreense. “O Fescina era um cara temperamental, linha-dura, que passava a empolgação e a segurança dele aos jogadores”, concluiu Esquerdinha.

(Fonte: http://www.dgabc.com.br/Noticia/292330 – ESPORTES – Dérek Bittencourt/ Do Diário do Grande ABC – 28 de junho de 2011)

(Fonte: http://esporte.ig.com.br – ESPORTE – Gazeta – 28/06/2011)

(Fonte: http://acervosccp.com)

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