Jorge Sampaio, ex-presidente de Portugal, um socialista que também ocupou vários cargos na ONU

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Jorge Sampaio, ex-presidente de Portugal

 

 

Político socialista Jorge Sampaio, ex-presidente de Portugal e então alto representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações, em foto de 22 de outubro de 2008. (Foto: Dominique Faget/AFP)

 

Sampaio exerceu a Presidência da República em dois mandatos

 

Jorge Fernando Branco de Sampaio (Lisboa, Portugal, 18 de setembro de 1939 – Lisboa, 10 de setembro de 2021), ex-presidente de Portugal, um socialista que também ocupou vários cargos na ONU.

 

Secretário-geral do Partido Socialista, prefeito de Lisboa e depois chefe de Estado entre 1996 e 2006, Sampaio sofria de graves problemas cardíacos e estava hospitalizado desde o final de agosto.

 

Nascido em Lisboa em 1939, em uma família de recursos, entrou para a política durante seus estudos de direito, quando liderou as greves universitárias de 1962 contra a ditadura de António Salazar (1932-1968). Assim que se tornou advogado, defendeu vários presos políticos.

 

Jorge Sampaio foi chefe de Estado entre 1996 e 2006 e era atualmente presidente da Plataforma Global para os Estudantes Sírios. Nascido em Lisboa, em 18 de Setembro de 1939, é filho do médico Arnaldo Sampaio e da professora Fernanda Bensaude Branco de Sampaio. Estudou Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e atuou como advogado, com um trabalho intenso na defesa de presos políticos.

 

Liderou greves universitárias de 1962 contra a ditadura de António Salazar (1932-1968) e foi um grande opositor ao regime. Depois da Revolução do 25 de Abril de 1974, foi um dos principais impulsionadores da criação do MES (Movimento de Esquerda Socialista), do qual se desvinculou em dezembro do mesmo ano, por discordância com a orientação ideológica.

 

Em 1978, quatro anos depois da Revolução dos Cravos que pôs fim à ditadura, Sampaio se filiou ao Partido Socialista fundado por Mário Soares (1986-1996), seu antecessor na presidência de Portugal.

Em 1979, foi eleito deputado da Assembleia da República pelo PS (Partido Socialista) e passou a integrar o Secretariado Nacional do partido. Também teve cargos na ONU (Organização das Nações Unidas), presidiu a Câmara Municipal de Lisboa e foi eleito presidente da República de Portugal em 1996, no 1ª turno, derrotando Aníbal Cavaco Silva. Foi reeleito para um 2º mandato e presidiu o país até 2006.

 

Foi deputado durante muitos anos e, em 1989, tornou-se secretário-geral do partido. Neste mesmo ano, foi eleito prefeito de Lisboa com o apoio dos comunistas.

 

Derrotado nas eleições legislativas de 1991, vence, no entanto, a disputa presidencial de 1996 no primeiro turno. Supera Aníbal Cavaco Silva, que depois irá suceder-lhe na presidência (2006-2016).

 

Quando terminou seu segundo mandato como chefe de Estado, Sampaio, então com 66 anos, tornou-se enviado especial de uma iniciativa da ONU contra a tuberculose.

 

Depois disso, foi alto representante da Aliança das Civilizações, cujo objetivo era promover iniciativas para superar incompreensões entre culturas e religiões.

 

Nos últimos anos, Sampaio liderou uma rede internacional de apoio a estudantes sírios.

Jorge Sampaio faleceu em 10 de setembro de 2021, aos 81 anos, em Lisboa. Ele estava internado desde 27 agosto no Hospital Santa Cruz, em Carnaxide, por insuficiência respiratória.

O Governo de Portugal irá decretou o luto nacional de 3 dias pela morte de Jorge Sampaio, anunciou o primeiro-ministro António Costa. O presidente de Portugal, Marcelo Rabelo de Sousa, lamentou a morte de Jorge Sampaio:”Portugueses, acabei de exprimir à família do Presidente Jorge Sampaio, em dor, o pesar de todos vós. Lutando, mas serenamente, nos deixou hoje o Presidente Jorge Sampaio. Lutando serenamente, como sereno foi o seu testemunho de vida ao serviço da liberdade e da igualdade”, disse.

 

Disse que Jorge Sampaio foi “sereno na sua luminosa inteligência, sereno na sua profunda sensibilidade, sereno na sua paciente, mas porfiada coragem” e acrescentou: “Nasceu e formou-se para ser um lutador, e a causa da sua luta foi uma: a liberdade na igualdade”. 

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL / por Poder360 – 10/09/2021)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL / por ISTOÉ – 10/09/2021)

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