John Lennon, foi o mais idolatrado integrante do The Beatles, foi um dos ícones do século XX

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Estilo do compositor inglês foi copiado em todo o mundo pelos jovens

O mais polêmico, politizado e idolatrado integrante do The Beatles, John Lennon foi assassinado no dia 8 de dezembro, em frente ao prédio em que morava, em Nova York – seis tiros disparados pelo texano Mark Chapman, que se dizia seu fã. Tinha 40 anos e acabava de lançar em parceria com a segunda mulher, Yoko Ono, o disco Double fantasy, que marcava a sua volta aos estúdios depois de cinco anos longe da vida artística.

(Fonte: IstoÉ/1931 -– 25/10/2006 – Edição Especial 30 anos -– 1980 -– Memória – Editora Três – Pág; 79)

 

 

 

 

 

John Lennon

John Lennon

Nascido em 1940, músico imortalizou sucessos da banda como ‘Help’, ‘Come together’ e ‘In my life’. Após se casar com Yoko Ono, aumentou o ativismo político

John Lennon (Liverpool, 9 de outubro de 1940 – Central Park, 8 de dezembro de 1980), foi um dos ícones do século XX, membro da banda de rock considerada por muitos críticos como a maior de todos os tempos

Nascido em Liverpool, no dia 9 de outubro de 1940, formou com Paul McCartney uma das mais produtivas e conhecidas duplas de compositores da música pop. Eles imortalizaram grandes sucessos dos Beatles, como “Help”, “Come together” e “In my life”, músicas que levam a assinatura de John.

A banda, formada ainda por Ringo Starr e George Harrison, lançou o single “Love me do” em 1962, e, no ano seguinte, seu primeiro álbum, o “Please, please me”, com grande sucesso. “She loves you”, outro grande sucesso, foi lançada em compacto simples no Reino Unido, em 1963. Mas foi após a entrada no mercado americano que a histeria em torno dos Beatles alcançou proporções mundiais, com os músicos arrastando multidões por onde passavam e dando origem à beatlemania.

Em 1965, os quatro rapazes de Liverpool receberam da rainha Elizabeth II a medalha de membros da Ordem do Império Britânico (Member of the Most Excellent Order of the British Empire-MBE), que Lennon devolveria em 1969 em protesto contra o apoio do Reino Unido à Guerra do Vietnã, acompanhada de um bilhete: “Sua majestade, estou devolvendo minha MBE em protesto contra o envolvimento da Grã-Bretanha no lance Nigéria-Biafra, contra nosso apoio à Guerra do Vietnã e contra a queda nas paradas de ‘Cold turkey’. Com amor, John Lennon”.

No ano seguinte, no auge do sucesso dos Beatles, Lennon fez uma declaração que chocaria muitas pessoas: “Hoje, nós somos mais populares que Jesus Cristo”. Ainda em 1966, Lennon conheceria Yoko Ono, durante uma exposição da artista plástica em Londres, mas o romance só começaria em 1968. Como na época Lennon ainda era casado com Cynthia Powell, mãe do seu filho Julian, ela pediu o divórcio alegando infidelidade. Lennon e Yoko lançaram em seguida o álbum “Unfinished Music no. 1”, com fotos do casal nu na capa e na contracapa do disco, e se casaram em 20 de março de 1969.

Yoko Ono acompanhava Lennon por toda a parte e atribui-se a ela o acirramento do desgaste entre os quatro músicos. Yoko esteve presente durante a gravação do “Álbum branco” e também do último disco da banda e do filme “Let it be”, quando Lennon resolveu deixar o grupo. Em 10 de abril de 1970, Paul McCartney (autor de músicas como “Hey Jude”, “Yesterday” e “Let it be”) anunciou oficialmente o fim dos Beatles.

Ao longo da década de 1970, a participação política de Lennon e Yoko ficou mais forte e eles passaram a atuar em causas humanitárias, de promoção da paz e contra a Guerra do Vietnã. A canção “Imagine”, de Lennon, que batizou o álbum lançado em 1971, acabou se tornando um hino do movimento pacifista em todo o mundo. Em 1973, Lennon e Yoko chegaram a se separar, mas retomaram o casamento em 1975, quando tiveram um filho, Sean. O músico ficou cinco anos vivendo em reclusão em Nova York até lançar, em 1980, o álbum “Double fantasy”, em parceria com a mulher.

John Lennon e Yoko Ono (Foto: Divulgação)

John Lennon e Yoko Ono (Foto: Divulgação)

Em 8 de dezembro de 1980, John Lennon foi morto por Mark Chapman, com cinco tiros, na porta de seu edifício, o Dakota, no Central Park. Horas antes, o músico havia autografado a capa de “Double fantasy” para Chapman. Lennon ainda foi socorrido, mas não resistiu e chegou morto ao hospital. Chapman foi condenado inicialmente a 20 anos de prisão, pena posteriormente convertida em prisão perpétua, e está até hoje na solitária da prisão de Attica. Lennon tinha então 40 anos.

John Lennon

(Fonte: http://acervo.oglobo.globo.com – EM DESTAQUE – CULTURA/ Por Luciana Barbio – 08/10/15)

(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/12 – Pop & Arte – Braulio Lorentz /Do G1, em São Paulo – 08/12/2010)

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