Joan Didion, foi uma das precursoras do jornalismo literário, produzindo artigos jornalísticos com traços literários inconfundíveis ao mesmo tempo que outros grandes autores como Gay Talese e Hunter Thompson

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Ensaísta Joan Didion, escritora pioneira do jornalismo literário

 

Ícone da literatura norte-americana, a quem se atribui a introdução do “novo jornalismo” com seus ensaios sobre a vida em Los Angeles nos conturbados anos 1960

 

Joan Didion (Sacramento, Califórnia, 5 de dezembro de 1934 – Manhattan, 23 de dezembro de 2021), a reverenciada autora e ensaísta norte-americana que era identificada por suas posições liberais.

 

A escritora foi uma das precursoras do que se convencionou chamar de jornalismo literário, despontou como uma ensaísta ferina do comportamento dos Estados Unidos no pós-guerra, em revistas tradicionais como a Life, produzindo artigos jornalísticos com traços literários inconfundíveis ao mesmo tempo que outros grandes autores como Gay Talese e Hunter Thompson.

 

Ela despontou nos anos 1960 ao trazer uma abordagem mais personalizada para a sua narrativa. Ela ficou conhecida por suas agudas observações sobre o sistema político americano e análises certeiras das mudanças comportamentais após a revolução hippie, nos anos 1960, sendo lembrada como autora de artigos históricos sobre o rapto da milionária Patty Hearst.

 

Seus livros tornaram-se referências no jornalismo literário, como a coleção de ensaios O Álbum Branco, (1979) e O Ano do Pensamento Mágico (2005) e Rastejando até Belém (1968), todos eles publicados no Brasil.

 

Outros dois de seus clássicos, “O Ano do Pensamento Mágico”, em que reflete sobre a morte do marido, e “O Álbum Branco”, que reúne alguns de seus maiores ensaios sobre a cultura americana, foram publicados pela HarperCollins.

 

Didion vivia um grande momento no mercado editorial brasileiro, com seu livro de estreia “Rastejando Até Belém” tendo sido publicado por aqui pela primeira vez pela Todavia, meio século depois de sua edição original.

Nos anos 2000, sua obra ficou marcada por duas tragédias pessoais, com a morte do marido, o também escritor John Gregory Dunne, em 2005, vítima de um infarto, e da filha, Quintana, um ano e meio depois, vítima de pancreatite.

Joan publicou “O Ano do Pensamento Mágico” para falar sobre o processo de luto pela perda do marido e “Noites azuis”, depois do falecimento da filha.

A trajetória da escritora foi retrata num documentário de 2011 produzido por Griffin Dunne, seu sobrinho e mais conhecido pelo papel principal no filme “Depois de horas”, de Martin Scorsese.

À época, com 83 anos, em seu depoimento, Joan contou que escreveu sobre o sofrimento “porque ninguém havia me explicado o que era”.

Joan Didion faleceu em 23 de dezembro de 2021, aos 87 anos, em sua casa em Manhattan, de complicações do mal de Parkinson.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL / por ESTADÃO CONTEÚDO – 23/12/2021)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/entretenimento/noticias – ENTRETENIMENTO / NOTÍCIAS / por (FOLHAPRESS) – SÃO PAULO, SP – 23/12/2021)

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2021/12/23 – POP & ARTE / NOTÍCIA / Por g1 – 

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