Jean Delannoy, ganhou o Grande Prêmio do Festival de Cannes, em 1946, por seu filme “Sinfonia Pastoral”

0
Powered by Rock Convert

 

 

Jean Delannoy  (Noisy-le-Sec, 12 de janeiro de 1908 – Guainville, 18 de junho de 2008), roteirista, adaptador, cineasta e ator francês, autor de filmes realizados com artistas e intelectuais como Jean Cocteau, Anthony Quinn, Erich Von Stroheim (1885-1957) e Jean-Paul Sartre. Nascido em 12 de janeiro de 1908 em Noisy-le-Sec, ao norte de Paris, o cineasta era irmão da atriz de cinema mudo Henriette Delannoy.

Delannoy ganhou o Grande Prêmio do Festival de Cannes, em 1946, por seu filme “Sinfonia Pastoral”, baseado no livro de André Gide. A contribuição com escritores e intelectuais também foi uma de suas marcas. Ele fez parcerias com nomes como Jean Cocteau, Jean Paul Sartre e Erich von Stroheim, entre outros. Em “Além da Vida” (1943), por exemplo, assinou a direção, sendo de Cocteau a autoria do roteiro.


Delannoy dirigiu outros longas bastante conhecidos, como a versão para a história da rainha Maria Antonieta, em “Maria Antonieta, Rainha da França” (1956), e a clássica história “O Corcunda de Notre Dame” (1956), sucesso internacional estrelado por Anthony Quinn (1915-2001) e Gina Lollobrigida.

A geração da nouvelle vague, com cineastas como Jean-Luc Godard e François Truffaut, entre outros, era bastante crítica em relação à obra de Delannoy por considerá-la acadêmica, mas isso não o impediu de continuar filmando nos anos 60 e nas décadas seguintes.

Terminada a Segunda Guerra Mundial, Delannoy firmou uma parceria com Sartre, que fez o roteiro de “Jogo Feito” (1947), junto com o diretor e com Jacques-Laurent Bost sobre um casal com uma segunda chance em um universo além-vida. Jean Gabin era um de seus atores preferidos, dirigindo-o em longas protagonizados por ele como o inspetor Maigret.

Jean Delannoy morreu em 18 de junho de 2008, aos cem anos, em sua casa em Guainville.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmou que Delannoy era um “imenso realizador” e que, em Guainville, ele “era feliz” e “o mundo do cinema continuava o visitando”. “[Seus filmes] Seguirão nos encantando sempre”, disse ele.

 

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2006200818 – DA REPORTAGEM LOCAL – ILUSTRADA – FOLHA DE S. PAULO – 20 de junho de 2008)

(Fonte:  http://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema – 192345 – CULTURA – CINEMA – EFE – 19 de junho de 2008)

 

 

 

 

 

Powered by Rock Convert
Share.