James Reston (Escócia, 3 de novembro de 1909 – Washington, 6 de dezembro de 1995), foi um dos mais influentes jornalistas americanos do século 20
Durante 50 anos ele trabalhou para o jornal “The New York Times”: do primeiro dia da Segunda Guerra, em 1º de setembro de 1939, ao seu aniversário de 80 anos, em 3 de novembro de 1989.
Reston foi correspondente em Londres, setorista no Departamento de Estado, diretor da sucursal de Washington, editor-executivo e colunista.
Como editor-executivo do “Times”, Reston criou uma página de artigos ao lado da página de editoriais, conhecida como “op-ed”, fórmula depois adotada por outros jornais nos Estados Unidos e no mundo.
Nascido na Escócia, em novembro de 1909, Reston emigrou para os EUA com a família aos 11 anos. Formou-se pela Universidade de Illinois em 1932 e começou a trabalhar como jornalista no mesmo ano no “Springfield Daily News”, em Ohio.
Começou a colaborar com o “Times” desde quando começou a Segunda Guerra. Embora tenha recebido diversas propostas para mudar de jornal, inclusive duas do “The Washington Post”, preferiu nunca deixar o “Times”.
Foi ele quem contratou para o “Times” alguns dos seus mais famosos nomes: Tom Wicker (1926-2011), Anthony Lewis (1927-2013) e Russell Baker, entre outros.
Ganhou o Prêmio Pulitzer, a maior honraria concedida a um jornalista nos EUA, em 1944 e em 1956. Seu estilo era sóbrio e clássico. Foi casado por 60 anos com Sarah Fulton. Os amigos o chamavam de “Scotty”, por causa de sua nacionalidade.
James Reston morreu em 6 de dezembro de 1995, de câncer, em Washington, aos 86 anos.
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/12/08/mundo/15 – FOLHA DE S.PAULO – MUNDO/ Por CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA – DE WASHINGTON – 8 de dezembro de 1995)
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados.