James Jones, foi premiado com o National Book Award de 1952, por seu primeiro romance publicado, “A um Passo da Eternidade”

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Escritor esteve a um passo da eternidade

 

James Jones (Robinson, Illinois, 6 de novembro de 1921 – Southampton, Nova York , 9 de maio de 1977), escritor americano premiado com o National Book Award de 1952, por seu primeiro romance publicado, “A um Passo da Eternidade”, que foi adaptado para o cinema, e em seguida feito em série de televisão, que valeu o Oscar de coadjuvante a Frank Sinatra na década de 50.

 

A principal influência literária de James Jones, o autor do livro no qual se baseia “Além da Linha Vermelha”, não foi nenhum outro apertador de teclas de máquinas de escrever.

 

Foi a guerra (ou melhor, a Guerra).

 

Jones serviu o exército nos EUA entre os emblemáticos anos de 1939 e 1945, período de tempo que, como se sabe, tem como recheio a Segunda Guerra Mundial.

 

E são os ruídos de granadas e bombas e as movimentações de aviões e tanques de guerra as marcas mais fortes de sua melhor literatura.

 

Seu primeiro romance trazia na capa o seguinte título: “A um Passo da Eternidade”, de 1951. Não faltaram críticos de literatura que assinaram artigos tratando da morte de James Jones, em 1977, quando o escritor tinha 56 anos, comparando sua trajetória com o título desse romance.

 

Pois foi com esse livro que Jones ganhou o ingresso para listas de cem melhores romances do século (“A um Passo” ficou em 62º lugar, dois postos à frente de “O Apanhador nos Campos de Centeio”, de J.D. Salinger, na relação divulgada no ano passado pelos diretores da influente coleção Modern Library, da editora Random House).

 

Transposto para as telas de cinema em 1953 por Fred Zinnemann, a cria de James Jones também ganhou lugar entre os “cem mais” da história do cinema. Livro e filme tratam do cotidiano na base militar de Pearl Harbor, às vésperas do ataque aéreo japonês que lançaria os EUA na Segunda Guerra.

 

Depois que críticos e milhares de espectadores encheram os olhos com Deborah Kerr e Burt Lancaster trocando beijos enquanto rolavam nas areias, cena antológica de “A um Passo”, cresceram simultaneamente a expectativa e a decepção com o que Jones deixou nas livrarias.

 

Títulos como “Perigoso Entardecer” não agradaram nem aos críticos nem aos donos de editoras, que não lucraram o que esperavam com os livros posteriores.

 

Em 1958, ano em que voltou a receber elogios, ainda que discretos, pelo romance de guerra “A Pistola”, mudou-se para Paris, onde escreveu “Além da Linha Vermelha” (1962).

 

Chegou da França em 1975, dois anos antes de morrer, em Nova York.

 

James Jones faleceu dia 9 de maio de 1977, aos 55 anos, de um ataque cardíaco, em Southampton.

(Fonte: Zero Hora – ANO 46 – N° 16.262 – 13 de março de 2010 – Há 30 anos em ZH – Outros Destaques – Pág; 56)
(Fonte: Zero Hora – ANO 46 – N° 16.196 – 6 de janeiro de 2010 – Há 30 anos em ZH – Outros Destaques – Pág; 54)
(Fonte: Veja, 18 de maio de 1977 – Edição n° 454 – DATAS – Pág; 98)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada – FOLHA DE S.PAULO / ILUSTRADA / por (CASSIANO ELEK MACHADO) da Reportagem Local – São Paulo, 26 de Fevereiro de 1999)

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