Jacques Rouffio, ajudou a marcar o cinema francês das décadas de 1970 e 1980

 

Jacques Rouffio (Marselha, França, 14 de agosto de 1928 – Paris, 8 de julho de 2016), cineasta e roteirista francês

Com dois títulos – Sept Morts sur Ordonnance (Os Barões da Medicina, 1975) e La Passante du Sans-Souci (O Bar da Última Esperança, 1982) – ajudou a marcar o cinema francês das décadas de 1970 e 1980.

Jacques Rouffio marcou o cinema francês das décadas de 70 e 80, depois de ter começado a sua carreira a trabalhar como assistente do realizador Jean Delannoy (1908-2008).

Jacques Rouffio, que nasceu em Marselha em agosto de 1928, começou a trabalhar como assistente de realização em 1953, ao lado de Jean Delannoy no filme La Route de Napoléon. Assinou a sua primeira longa-metragem, L’Horizon, 14 anos mais tarde.

Deste título em que se debruçava sobre uma revolta de soldados no início do século XX passou depois a dois outros “tabus da sociedade francesa”, escrevem os seus filhos, referindo-se ao mundo da medicina (Sept Morts sur Ordonnance) e da especulação bolsista (Le Sucre, 1978).

Seria, no entanto, pelo filme que assinou em 1982 – era também um dos autores do guião adaptado, além de realizador – que ficaria mais conhecido: La Passante du Sans-Souci, o último da atriz Romy Schneider.

Charles Vanel, Roger Hanin, Jean Carmet e Gérard Depardieu merecem também destaque entre os muitos atores com quem trabalhou. Gilles Jacob diz mesmo que ele era “uma festa para os grandes atores franceses”.

A última longa-metragem de Jacques Rouffio foi lançada em 1989, L’Orchestre Rouge, continuando o realizador a trabalhar para televisão até 2007, ano em que deu por terminada a carreira com um telefilme em que adaptava um romance de Guy de Maupassant, Miss Harriet.

Jacques Rouffio faleceu em Paris, em 8 de julho de 2016, tinha 87 anos.

(Fonte: https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia – CULTURA ÍPSILON – PÚBLICO – 09/07/2016)