Jacques Bergier, jornalista, escritor, alquimista, espião e cientista francês

Bergier: as vozes do além

Jacques Bergier (Odessa, 8 de agosto de 1912 – Paris, 23 de novembro de 1978), jornalista, escritor, alquimista, espião e cientista francês nascido Yakov Mikhailovich Berger na Ucrânia no dia 8 de agosto de 1912. Em 1920, a Guerra Civil Russa forçaram a família Berger para se refugiar na terra natal Etlia em Krzemeiniec, noroeste da Ucrânia.

Natural de Odessa, sua família fugiu em 1925, para o ocidente (França) por ocasião da Revolução Russa; formou-se em Química em Paris; membro da resistência francesa, em 1947 patenteou um sistema de refrigeração eletrônica para pilhas nucleares; depois, ao lado de Louis Pauwels (1920-1997), criou o chamado “realismo fantástico”, que resultou em livros como “O Despertar dos Mágicos”; “O Despertar dos Mágicos” foi muito popular com a cultura da juventude na França até os anos 1960 e 1970.

Nesse livro, a dupla Bergier-Pauwels denunciava a imobilidade da ciência oficial, entre textos de ficção científica e hipóteses no mínimo ousadas sobre alquimistas e cientistas obscuros.

 

Foi traduzido para inglês por Rollo May em 1963, sob o título: o Dawn of Magic. Ele apareceu pela primeira vez no Estados Unidos em forma de livro em 1968, como O Despertar dos Mágicos. Este livro gerou todo um gênero de explorações em muitas das ideias que levantou, como as conexões entre o nazismo e o ocultismo.

É ainda autor de obras como “A Volta dos Bruxos”, “Guerra Secreta baixo os Oceanos”, “Extraterrestres na História”, “A Guerra Secreta do Petróleo” entre outras muitas. Foi fundador e diretor da extinta revista Planète, que explorou ideias esotéricas. Bergier estava interessado nas possibilidades de vida extraterrestre e explorou relatados avistamentos de UFOs.

Bergier morreu no dia 23 de novembro de 1978, aos 66 anos, em Paris, França.

(Fonte: Veja, 29 de novembro, 1978 – Edição 534 – DATAS – Pág; 146)

(Fonte: Veja, 27 de setembro de 1972 – Edição 212 – Livros/ Por Geraldo Galvão Ferraz – “Os Livros Malditos”, de Jacques Bergier – Pág: 80)