J. Hawilla, advogado, jornalista e empresário do ramo de direitos comerciais de futebol e dono da Traffic

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Empresário do futebol e dono da Traffic

 

José Hawilla, empresário do futebol e dono da Traffic (Foto: Zanone Fraissat /MONICA BERGAMO)

 

 

Delator do escândalo da Fifa

Empresário que delatou o Caso Fifa

 

José Hawilla (São José do Rio Preto, 11 de junho de 1943 – São Paulo, 25 de maio de 2018), advogado, jornalista e empresário rio-pretense que delatou o “Caso Fifa” nos Estados Unidos. Hawilla era proprietário da TV TEM, emissora que engloba quatro retransmissoras da Rede Globo, no interior de São Paulo.

Dono da empresa Traffic, Hawilla faturou milhões com o futebol. Como lembrou o jornal “Extra”, em 2015 ele revelou um esquema de corrupção no futebol que durou mais de 20 anos. Por conta da denúncia, a muitos dirigentes foram investigados e, posteriormente, presos pela Justiça dos Estados Unidos. Um deles é José Maria Marin, que está preso em Nova York, e Marco Polo Del Nero, ambos ex-presidentes da CBF.

Réu confesso, Hawilla confirmou que pagou propinas por contratos e direitos de transmissão de competições, além de patrocínios ligados a seleção brasileira.

Empresário do ramo de direitos comerciais de futebol e dono da Traffic, e ex-executivo de televisão. Foi o principal delator do escândalo de corrupção da compra de direitos de transmissão de direitos esportivos, que culminou com a prisão do ex-presidente da CBF, José Maria Marin.

Após fazer um acordo de delação com a Justiça americana, no qual pagou US$ 151 milhões (R$ 551 milhões), Hawilla aguardava a divulgação de sua sentença.

Ele negociava com a Justiça americana que não tivesse que voltar mais aos Estados Unidos.

Em 16 de março, o procurador Richard Donoghue pediu à juíza Pamela Chen, responsável pelo caso, que a sentença de Hawilla fosse adiada para 2 de outubro. O prazo inicial era 23 de abril.

O empresário confessou ter pago suborno para o paraguaio Nicolas Lez (ex-presidente da Conmebol), o argentino Julio Grondona (ex-presidente da Associação de Futebol Argentino, morto em 2014) e Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF).

 

Hawilla esteve envolvido em escândalo de corrupção da Fifa.

Na época, residindo nos Estados Unidos, o empresário aceitou delatar à Justiça dos Estados Unidos, em 2015, os esquemas de subornos em contratos comerciais de competições de futebol das Américas.

Os esquemas envolviam a Conmebol e CBF e tinham como alvos os direitos televisivos da Copa América, Copa Libertadores e Copa do Brasil.

Sua participação como testemunha do caso de fato acabou com o depoimento no final de 2017, acusando dirigentes como o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, de ter recebido propina. A polícia dos Estados Unidos prendeu dirigentes da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e CBF, entre os quais o ex-presidente da CBF, José Maria Marin.

 

Como parte do acordo com a Justiça dos EUA, Hawilla confessou ter cometido crimes ao pagar propina a cartolas em troca de direitos sobre competições. Os acordos feitos por Hawilla eram feitos pela Traffic.

 

Esse acordo foi fechado em 2014. Além disso, tem de pagar US$ 151 milhões aos EUA como restituição.

 

Na Justiça norte-americana, ainda constam em aberto as acusações por conspiração, lavagem de dinheiro, fraude eletrônica e obstrução da Justiça.

 

 

O empresário J. Hawilla, em palestra realizada no auditório da Folha, em 2010. (Foto: Letícia Moreira – 9.nov.2010 / Folhapress)

 

 

Trajetória

 

Descendente de libaneses, J. Hawilla começou na carreira de jornalista esportivo na década de 60. Nos anos 80, abraçou a carreira de empresário e comprou a até então desconhecida Traffic, que fazia publicidade em pontos de ônibus de grandes cidades.

 

Sob seu comando, a empresa passou a explorar a propaganda dentro dos gramados de futebol e se tornou a maior agência de marketing esportivo do país, sendo detentora dos direitos de exibição de importantes campeonatos de futebol no Brasil e no mundo.

 

Fora dos gramados, J. Hawilla investiu em meios de comunicação. Fundou a TV TEM, que surgiu com a compra das afiliadas da Rede Globo em Sorocaba, Rio Preto e Bauru e com a criação da emissora em Itapetininga. Também foi proprietário da rede de jornais Bom Dia, com presença em várias regiões do Estado.

 

J. Hawilla morreu em 25 de maio de 2018, aos 74 anos, no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, com problemas respiratórios.

 

Confira nota oficial da TV TEM

“Idealizador da TVTEM, repetia incansavelmente “temos que ser o porta voz da comunidade”, o que refletia sua visão do jornalismo e o compromisso com a população mais necessitada. Acreditava na parceria com clientes como chave para o crescimento, tanto do negócio quanto da região.

Ter uma empresa referência em todas as áreas, o motivava a investir constantemente em inovação, mantendo seu nível de excelência, que conhecemos. Nesses 15 anos, fez questão de compartilhar com todos os colaboradores parte do seu sucesso.

Orgulhoso de suas origens, priorizou sua terra natal e com seu empreendedorismo incansável gerou milhares de empregos.

Tive o privilégio de trabalhar com o chefe e conviver com a pessoa J Hawilla, gratidão refletida no aprendizado de todos estes anos. “

Renata Afonso, CEO da TV TEM

Ao Hawilla nosso muito obrigado!

(Fonte: https://g1.globo.com/sp – SÃO PAULO – Por G1 Rio Preto e Araçatuba – 

(Fonte: https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2018/05/25 – ESPORTE – FUTEBOL / Do UOL, em São paulo – 25/05/2018)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS – BRASIL – Notícias Ao Minuto – 25/05/2018)

 

 

 

 

 

 

 

J. Hawilla volta ao Brasil, mas ainda responde processo nos EUA

Um dos principais delatores do caso Fifa, o empresário José Hawilla, dono da Traffic, retornou ao Brasil durante o período de janeiro e está no Estado de São Paulo. Ele foi liberado pela Justiça dos EUA para voltar ao país. Mas ainda consta no sistema judiciário norte-americano como aberto o processo e as acusações contra ele.

 

Em 9 de fevereiro, Hawilla confirmou ao UOL Esporte ter voltado ao Brasil. A outros veículos, “Globo Esporte” e “Piauí”, afirmou estar impedido de dar entrevistas. Disse à Piauí que o processo acabou.

 

Sua participação como testemunha do caso de fato acabou com o depoimento no final de 2017, acusando dirigentes como o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, de ter recebido propina. Foi parte do acordo feito pelo empresário em que confessou ter cometido crimes ao pagar propina a cartolas em troca de direitos sobre competições. Esse acordo foi fechado em 2014. Além disso, tem de pagar US$ 151 milhões aos EUA como restituição.

 

A colaboração ajuda bastante sua situação, mas ele continua a ser processado. Na Justiça norte-americana, ainda constam em aberto as acusações por conspiração, lavagem de dinheiro, fraude eletrônica e obstrução da Justiça.  A previsão é que a Justiça dê uma sentença para Hawilla no dia 23 de abril, às 11h30. Essa sentença já foi adiada, e certamente será aliviada por sua ajuda aos procuradores dos EUA.

 

Não há um documento da Justiça dos EUA explicando a liberação de Hawilla para voltar ao Brasil. Mas a corte norte-americana deve ter levado em conta tanto sua colaboração quanto seu estado de saúde. O ex-executivo de televisão chegou a ter de usar balões de oxigênio em seu depoimento.

 

Anteriormente, ele vinha morando em Nova York, depois de deixar Miami. Agora, deve ficar em uma das suas propriedades em São Paulo, Rio Preto ou no litoral paulista.

(Fonte: https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2018/02/09 – ESPORTE – FUTEBOL / Por Rodrigo Mattos DO UOL, no Rio de Janeiro – 09/02/2018)

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