Ingrid da Suécia, rainha-mãe da Dinamarca, filha do rei da Suécia Gustaf 6º Adolf e neta da rainha Vitória, do Reino Unido

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Rainha-mãe da Dinamarca

Ingrid era considerada por muitos dinamarqueses como a melhor soberana que o país conheceu.

 

 

Ingrid Victoria Sofia Louise Margaretha (Estocolmo, 28 de março de 1910 – Fredensborg-Humlebæk, 7 de novembro de 2000), rainha-mãe da Dinamarca

 

A rainha Ingrid, filha do rei da Suécia Gustaf 6º Adolf e neta da rainha Vitória, do Reino Unido, era descendente da mais antiga monarquia da Europa.

 

A rainha-mãe da Dinamarca era considerada por muitos dinamarqueses como a melhor soberana que o país conheceu. A sua influência sobre quatro gerações da família real foi decisiva para a sua popularidade, contribuindo para o enorme respeito de que hoje goza a monarquia dinamarquesa.

 

Ingrid Victoria Sofia Luísa Margarida nasceu a 28 de março de 1910, em Estocolmo, filha de pai sueco, o rei Gustavo VI da Suécia, e de mãe de origem britânica, a rainha Margarida de Connaught, que morreu quando Ingrid tinha 10 anos.

 

Estudou história, ciências políticas, idiomas e história de arte e viveu em Paris e Roma antes de contrair matrimônio, aos 25 anos, com o príncipe herdeiro Frederik IX da Dinamarca (36 anos) a 26 de maio de 1935, em Estocolmo. Tornou-se rainha em 1947, data em que o seu marido ascendeu ao trono.

 

Mulher de carácter, com uma vontade de ferro, Ingrid contribuiu para a modernização da Corte real e assegurou o respeito do povo dinamarquês pela sua monarquia, a mais antiga da Europa, poupada aos escândalos que afetaram outras cortes europeias.

 

De personalidade resoluta, a rainha-mãe conseguiu criar um lar harmonioso para as suas filhas, Margarida, Benedita e Ana Maria.

 

Ingrid era a mãe das três filhas: a rainha Margrethe, a princesa Benedikte e a ex-rainha da Grécia Anne Marie.

 

Viúva aos 61 anos, em 1972, Ingrid continuou a trabalhar com organizações caritativas, atividade que só abandonou devido a problemas de saúde.

 

Mantinha-se em forma cuidando dos seus dez netos e três bisnetos, tendo o príncipe herdeiro Frederico confessado que era mais próximo da sua avó do que dos seus pais.

 

«Ela tem a capacidade de nos ouvir e compreender, especialmente a mim. Temos uma relação muito próxima, compreendemo-nos mutuamente», reconheceu Frederico.

 

Durante a comemoração do 25º aniversário da ascensão ao trono de Margarida, Ingrid surpreendeu os presentes com uma intervenção dirigida às suas três filhas: «Creio que todas tiveram uma vida boa. Casaram-se com quem quiseram e têm um imenso sentido de unidade. E tu, Daisy (Margarida), tens dois filhos maravilhosos que vão fazer o melhor pela Dinamarca. Creio poder fechar os olhos com tranquilidade».

 

Ingrid morreu aos 90 anos de causas naturais em 7 de novembro de 2000, no castelo de Fredensborg.

«A minha mãe era uma mulher muito madura para a sua idade quando se casou, talvez por ter perdido a sua própria mãe quando tinha dez anos e por se ter tornado na mãe de três crianças», revelou a sua filha mais velha, a rainha Margarida, num livro de recordações.

«O casamento dos meus pais era feliz, eles gostavam um do outro e trabalharam para que a sua união resultasse», acrescentou a rainha Margarida.

(Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente/68/tributo – TRIBUTO / por Luciana Franca – 22/11/2000)

(Fonte: https://www.tsf.pt/arquivo/2000/vida – VIDA – 

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