Inge Feltrinelli, ícone da maior editora italiana, fotojornalista e editora italiana que queria mudar o mundo com os livros

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‘Rainha’ do mundo editorial italiano, ícone da maior editora italiana

 

Fotojornalista queria mudar o mundo através dos livros

 

Inge Feltrinelli (Essen, Alemanha, 24 de novembro de 1930 – Milão, Itália, 20 de setembro de 2018), fotojornalista e editora italiana que queria mudar o mundo com os livros.

 

Fotojornalista e editora italiana que queria mudar o mundo com os livros, presidente da editora italiana Feltrinelli, considerada a “rainha” do setor por seu trabalho e personalidade.

 

 

Sua editora ficou famosa por ter publicado pela primeira vez Doutor Jivago de Boris Pasternak, provocando a indignação da então União Soviética, a primeira tradução de Gabriel García Márquez.

 

 

Nascida na Alemanha, Inge residia na Itália desde a década de 1960 após seu casamento com Giangiacomo Feltrinelli, fundador da casa editorial homônima, herdeiro de uma das maiores fortunas do país e ativista comunista, que morreu em 1972 quando, aparentemente, instalava explosivos em uma torre de alta tensão como ato de sabotagem.
Filha de judeus alemães que se refugiaram na Espanha, iniciou sua carreira como fotógrafa e realizou retratos de Picasso, Greta Garbo e John Fitzgerald Kennedy.

 

 

Inge fotografou personalidades como John Kennedy, Winston Churchill, Greta Garbo, Pablo Picasso e Ernest Hemingway. Em 1959, se mudou para Milão, na Itália, e se casou com Giangiacomo Feltrinelli, fundador da casa editorial e livraria homônima.

Quando seu marido faleceu, em 1972, Inge assumiu a gestão da editora e se tornou o nome mais reconhecido do setor no país.

 

 

Sob sua direção, a editora publicou autores como Gabriel García Márquez, Maurizio Maggiani, Marguerite Duras, entre tantos outros. “Inge foi a mais exigente e teve o olhar mais inovador, entusiasta de novas atividades, sempre em defesa da independência, da autonomia da cultura e de todas as manifestações de pensamento livre”, escreveu o Grupo Feltrinelli em um comunicado.

 

O grupo Feltrinelli, que ficará a cargo do filho Carlo, com quem co-dirigia há várias décadas, possui o controle da editora Anagrama, entre as de maior prestígio da América Latina.

Filha de alemães judeus, ela era um “vulcão de ideias, curiosidade e gentileza”, definiu o escritor israelense Amos Oz.

 

Inge Feltrinelli morreu em 20 de setembro, aos 87 anos, em Milão.

 

Romano Montroni, que geriu por 42 anos a livraria Feltrinelli de Bolonha, disse que, “sem a presença de Inge”, talvez a empresa não tivesse “resistido”.

 

“O nosso grupo lembrará da extraordinária vida de Inge Feltrinelli, se empenhando em continuar a percorrer a estrada que ela traçou. Em todas as formas, e com toda a energia possível”, acrescentou.

 

“Inge Feltrinelli foi protagonista da vida cultural e social da nossa cidade”, escreveu o prefeito Giuseppe Sala em sua página do Facebook. “Curiosa e cheia de alegria, nos deu muito, assegurando uma contínua visão da vida cultural aberta ao mundo”, concluiu.

(Fonte: Zero Hora – ANO 55 – N° 19.199 – 21 de setembro de 2018 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 35)

(Fonte: https://istoe.com.br – EDIÇÃO Nº 2544 – CULTURA / Por  (ANSA) – 20/09/18)

(Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2018/09/20 – Agência France-Presse – Diversão e Arte – 20/09/2018)
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