Infelicidade: nascer com talento melódico numa época em que o pessoal só se interessa por percussão.

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Millôr Fernandes (Rio de Janeiro, no dia 16 de agosto de 1923 – Rio de Janeiro, 27 de março de 2012), jornalista, desenhista, escritor, dramaturgo e humorista.

Ele foi um dos fundadores do jornal O Pasquim, publicou dezenas de livros.
Millôr é carioca do Méier, subúrbio da zona norte do Rio de Janeiro, e foi um dos fundadores do jornal “O Pasquim”.

Aos 87 anos, era um profícuo divulgador de seus trabalhos pela internet, tendo lançado site próprio em 2000, com mais de 285 mil seguidores, em que escrevia textos de humor e cartuns, além de reunir seus trabalhos dos últimos 50 anos.

Artista autodidata, começou a colaborar com a revista “O Cruzeiro” aos 14 anos, conciliando as tarefas de tradutor, jornalista e autor de teatro.

No final dos anos 1960, tornou-se um dos fundadores do jornal “O Pasquim”, reconhecido por seu papel de oposição ao regime militar.

Escreveu nos anos seguintes diversos tipos de peças e se tornou o principal tradutor das obras de William Shakespeare no país.

Millôr postou no microblog social dia 4 de fevereiro, duas atualizações, exemplos de seu humor afiado: “Infelicidade: nascer com talento melódico numa época em que o pessoal só se interessa por percussão” e “aumento da canalhice é o resultado da má distribuição de renda”.

(Fonte: www. estadao.br.msn.com – Por Alessandra Saraiva, estadao.com.br – 7/2/2011)

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