Henry Lynch, foi um dos pioneiros na década de 1960 da controversa ideia de que alguns tipos de câncer são de origem genética

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Henry Lynch, “pai” da pesquisa do câncer hereditário

Médico americano que estudava sobre o câncer

Henry T. Lynch (Lawrence, Massachusetts, 4 de janeiro de 1928 – Nebraska, 2 de junho de 2019), médico americano, foi um dos pioneiros na década de 1960 da controversa ideia de que alguns tipos de câncer são de origem genética.

 

Lynch é considerado o pai da genética do câncer colorretal e da detecção e prevenção do câncer hereditário não ligado a polipose intestinal, síndrome conhecida por seu nome: a síndrome de Lynch.

 

No início de sua carreira científica, os pesquisadores consideravam que o câncer era causado principalmente por fatores ambientais. Hoje, de acordo com a Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), estima-se que entre 5% e 10% dos cânceres são herdados geneticamente.

 

Lynch intuiu que a hereditariedade desempenhava um papel na origem da doença depois de observar uma série de casos em Nebraska, onde trabalhou desde 1967.

 

Por meio do monitoramento de mais de 3.000 famílias ao longo dos anos, ele constatou a repetição de alguns tipos de câncer em diferentes gerações.

 

Em 1984, um tipo de câncer colorretal foi batizado com seu sobrenome: a “síndrome de Lynch”.

 

Ele também foi o primeiro a descobrir que a herança genética era um fator para certos cânceres de mama. A descoberta foi confirmada quando mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, que predispõem para o câncer da mama, foram descobertas.

 

Henry Lynch faleceu, aos 91 anos, em 2 de junho de 2019 – informou a Universidade de Creighton, em Nebraska, nos Estados Unidos.

 

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