Helio Fernandes, foi dono da “Tribuna da Imprensa” e dirigiu o jornal durante mais de 40 anos. Era irmão do cartunista Millôr Fernandes

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Ele foi dono da “Tribuna da Imprensa” e dirigiu o jornal durante mais de 40 anos. Era irmão do cartunista Millôr Fernandes.

 

Ele era conhecido pelo estilo combativo de fazer jornalismo e chegou a dirigir o jornal Tribuno de 1962 a 2008

 

Hélio Fernandes (Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 1921 – Rio de Janeiro, 10 de março de 2021), jornalista, perseguido e preso pela ditadura militar. Chegou a ser preso e teve que se exilar.

 

O jornalista também dirigiu a revista O Cruzeiro e o jornal A Noite. Hélio era perseguido até mesmo antes do golpe militar de 1964 e chegou a ser preso em 1963 por ordem do ministro da Guerra do presidente João Goulart, foi liberado 11 dias depois, após ordem do STF.

 

Hélio era uma figura conhecida pelo trabalho jornalístico e também por ter sido um dos profissionais da comunicação a ser perseguido da época da Ditadura Militar.

 

Combativo, seu jornal nunca se importou com a censura, o que o levou a sofrer diversas intervenções durante o regime. A sede do jornal chegou, inclusive, a ser alvo de um atentado a bomba, em 1981, mas nem isso impediu a publicação do diário no dia seguinte. Em 2008, o Tribuna da Imprensa encerrou sua circulação.

 

Hélio Fernandes dedicou a vida ao jornalismo. Ele foi dono da “Tribuna da Imprensa” e dirigiu o jornal durante mais de 40 anos. Também trabalhou nas revistas “O Cruzeiro” e “Manchete” e no jornal “A noite”.

Helio Fernandes foi um dos profissionais da comunicação mais perseguidos durante a ditadura militar. Ele adquiriu o jornal Tribuna da Imprensa em 1962, dirigindo-o até 2008, quando o impresso deixou de circular. Era conhecido pelo estilo combativo de fazer jornalismo. Trabalhou também na revista O Cruzeiro e no jornal Diário Carioca.

 

Irmão mais velho do desenhista, humorista e escritor Millôr Fernandes, nome artístico de Milton Viola Fernandes, Helio Fernandes comprou a “Tribuna da Imprensa” em 1962 e dirigiu até 2008, ano que o jornal deixou de circular. Também chegou a dirigir outros veículos de comunicação, como “O Cruzeiro” e “A Noite”.

 

Seu centenário, completado no dia 11 de janeiro de 2021, foi comemorado com o lançamento do documentário Confinado, do jornalista Mario Rezende. O documentário mostra o período em que Helio Fernandes foi confinado pelo governo militar por um mês, em um quartel em Pirassununga (SP), depois de ter sido enviado com o mesmo propósito para Fernando de Noronha.

No livro A Ditadura Escancarada, o jornalista Elio Gaspari, revela que a Tribuna da Imprensa “sofreu mais de vinte apreensões e teve censores dentro do seu prédio por dez anos e dois dias”. Gaspari acrescenta que antes do presidente Garrastazu Médici chegar ao governo, Helio Fernandes já passara “por quatro cadeias e dois desterros”.

 

Helio Fernandes faleceu em 10 de março de 2021 aos 100 anos de idade, de causas naturais, no Rio de Janeiro.

Hélio era pai dos também jornalistas, Rodolfo Fernandes, ex-diretor de Redação do “Globo”, e Hélio Fernandes Filho, ambos mortos em 2011.

(Fonte: https://istoe.com.br – EDIÇÃO Nº 2668 – GERAL / por Agência Brasil – 10/03/21)

(Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/03/10 – NOTÍCIA / Por Jornal Hoje – 

(Fonte: https://www.campograndenews.com.br/brasil/cidades – CAMPO GRANDE NEWS / CIDADES / Por Alana Portela – 10/03/2021)

(Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/03 – BRASIL / por Carinne Souza* – 10/03/2021)

* Estagiária sob a supervisão de Mariana Niederauer

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