Hannu Mikkola, lenda dos ralis, um dos precursores da grande escola de ‘finlandeses voadores’, que consagrou nomes como Markku Alen, Ari Vatanen, Juha Kankkunen ou Tommi Makinen

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Hannu Mikkola, piloto finlandês, campeão mundial de ralis em 1983

 

Fazendo sua estreia em 1973, conta com 18 vitórias e 44 pódios em 123 corridas, escrevendo sua história no campeonato com a Ford e Audi

 

Hannu Olavi Mikkola (Joensuu, na Finlândia, 24 de maio de 1942 – 27 de fevereiro de 2021), lenda dos ralis, com 18 triunfos na principal categoria de ralis. E o título mundial, em 1983, ao volante de um Audi quattro, foi um dos precursores da grande escola de ‘finlandeses voadores’, que consagrou nomes como Markku Alen, Ari Vatanen, Juha Kankkunen ou Tommi Makinen.

 

Mikkola nasceu a 24 de maio de 1942, em Joensuu, na Finlândia, tendo chegado aos ralis com 21 anos, ao volante de um Volvo PV 544. O piloto começou a competir no campeonato off-road nos anos 1960 em campeonatos nacionais. Seu primeiro triunfo veio no Rali de Pohjala em 1966, com a primeira conquista do Rali dos 1000 Lagos vindo dois anos mais tarde.

 

Durante os 19 campeonatos em que esteve na categoria, participou de 123 largadas e alcançou 18 vitórias, sendo sete delas em sua terra natal no Rali dos 1000 Lagos, 44 pódios e o caneco de com a Audi Quattro. Ainda, foi duas vezes vice-campeão e duas vezes terminou na terceira colocação.

Na primeira linha da competição começa a acelerar em 1968, com a primeira vitória no nacional. Uma de muitas, em todos os grandes palcos do desporto.

Na década de 70, a consagração. Especialista em pisos exigentes, venceu o mítico Rali dos 1000 Lagos (hoje rali da Finlândia) por sete ocasiões. Também foi o primeiro piloto europeu a vencer o difícil Safari Rally, aos comandos de um Ford Escort RS. Apenas alguns dos muitos pontos altos de uma carreira que teve uma forte ligação a Portugal, onde venceu o famoso Rali de Portugal Vinho do Porto por três ocasiões, em 1979 com um Ford Escort RS1800 e com o Audi quattro em 1983 e 1984.

 

Em 1970, Mikkola e Gunnar Palm conquistaram a famosa vitória da Copa do Mundo de Rali que aconteceu entre Londres e México. Dois anos depois, a dupla se tornou a primeira a ganhar o Rali do Safári Africano do Leste. Já no WRC, o primeiro triunfo veio em 1974, justamente em seu país.

Ao longo dos anos 70, defendeu diversas montadoras na categoria como Peugeot, Fiat e Toyota, mas foi com a Ford que começou a escrever seu nome no Mundial. Ao lado de Arne Hertz, trouxe o título de construtores para a fábrica em 1979, perdendo o caneco de pilotos por apenas um ponto.

A mudança em sua carreira veio de fato quando assinou com a Audi. Comandando um Quattro, venceu quatro corridas entre 1981 e 1982, com o título vindo no ano seguinte. Em 83, com quatro conquistas, sagrou-se campeão de pilotos em um Quattro A2 do Grupo B.

A última vitória de Mikkola veio no Rali do Safári, no Quênia, em 1987, com um Mazda, antes de abandonar o Mundial em 1991. Entretanto, voltou à categoria como piloto convidado até 2017.

 

Hannu Mikkola faleceu em 27 de fevereiro, perdeu a luta contra o câncer e morreu aos 78 anos.

Jean Todt, presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), prestou uma homenagem a Hannu nas redes sociais. “Um dia muito triste para a família do Rali. Hannu Mikkola foi um lendário piloto e um amigo de longa data, campeão de 1983, sete vezes vencedor do Rali dos 1000 Lagos. Tive o privilégio de ser seu co-piloto em 1975, corremos o Rali do Ártico em um Fiat 124. Meus pensamentos estão com seus amados”, escreveu.

(Fonte: https://www.motor24.pt/noticias – NOTÍCIAS – 27/02/2021)

(Fonte: https://www.terra.com.br/esportes/automobilismo – ESPORTES / AUTOMOBILISMO / por Nathalia de Vivo – 27 FEV 2021)

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