Hal Needham, dublê e diretor de cinema como “Agarra-me Se Puderes” e “Quem Não Corre, Voa” – ambos estrelados por Burt Reynolds

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Agarra-me se Puderes, estrelado por Burt Reynolds, foi um de seus sucessos

Hal Needham, dublê que virou diretor de filme de ação

Hal Needham, dublê que virou diretor de filme de ação

Além de dublê, ele também dirigiu 20 filmes

Hal Needham (Memphis, 6 de março de 1931 – Los Angeles, 25 de outubro de 2013), dublê e diretor de cinema americano. Diretor de filmes de ação como “Agarra-me Se Puderes” (1977) e “Quem Não Corre, Voa” – ambos estrelados por Burt Reynolds e criador de técnicas importantes para o trabalho de dublês.

Hal Brett Needham trabalhou em milhares de episódios de TV e centenas de filmes como dublê. Sua destreza para cenas de perigosas o fazia ser escalado para realizar proezas que outros profissionais recusavam. Needham, que se tornou conhecido no meio cinematográfico como “o dublê mais bem pago do mundo”, conta que a coragem lhe rendeu 56 ossos quebrados ao longo da carreira de cinco décadas.

Ele atuou como dublê em filmes de faroeste como “O Homem que Matou o Facínora” (1962), de John Ford, no qual protagonizou cenas arriscadas em que tinha que saltar de cavalos.

Nascido a  6 de março de 1931 em Memphis, Needham foi paraquedista durante a Guerra da Coreia (1950-53), tendo começado a sua carreira artistica na TV em 1956 como dublê em Mike Hammer. Durante cerca de 20 anos teve essa profissão, tornando-se ele mesmo coordenador de dublê em 1968 no filme The Devil’s Brigade. Segundo o próprio, esse trabalho custou-lhe cerca de 56 ossos e vários dentes partidos, para além dos pulmões perfurados. Anos mais tarde diria: “vocês estão a ver o homem mais sortudo do mundo… com sorte por ainda estar vivo”. 

Hal Needham e Dustin Hoffman nas filmagens de O Pequeno Grande Homem (1970)

Hal Needham e Dustin Hoffman nas filmagens de O Pequeno Grande Homem (1970)

 

Em 1977 estreia-se como realizador em  Os Bons e os Maus, obra que viria a ter uma sequela em 1980, com o nome O Comboio dos Malucos. Foi aí também que começou a dirigir Burt Reynolds, repetindo a colaboração em 1978 com Hooper e em 1981 e 1984 na saga A Corrida Mais Louca do Mundo. Pelo caminho ainda trabalhou com o veterano Kirk Douglas e o jovem Arnold Schwarzenegger em Cactus Jack, o vilão (1979), e novamente com Reynolds em Prego a Fundo (1983).

Em 1986 assina aquela que viria a ser a sua última obra no cinema, Rock e Boxe, prosseguindo como coordenador de dublê e realizador na TV até ao final dos anos 90. Em 1987, e por diversas inovações que tornariam o trabalho dos dublês mais seguro, ganhou um Prêmio Científico e de Engenharia por parte da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, instituição que viria a entregar-lhe um Oscar Honorário em 2013. Na altura, a apresentação do prêmio coube a Quentin Tarantino, que o caracterizou como “um inovador, mentor e mestre da técnica, que elevou o seu ofício a uma arte e fez o impossível parecer fácil”.

Ele também desenvolveu técnicas para garantir maior segurança ao trabalho de dublês como o uso de air bags para aparar quedas e de câmeras com guindastes acoplados em veículos para dar mais realismo às cenas de perseguição de carros. Em 2013, ele ganhou um Oscar honorário por sua contribuição ao cinema.

Hal Needham faleceu em Los Angeles, dia 25 de outubro de 2013, aos 82 anos, e tinha câncer.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/10/1362822- ILUSTRADA – DE SÃO PAULO – 26/10/2013)

(Fonte: http://c7nema.net/artigos/item/40282- CINEMA/ Publicado por   – 26-10-2013)

(Fonte:https://www.cineclick.com.br/noticias – NOTICIAS/ por Roberto Guerra – 26/10/2013)

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