Gil Gomes, ex-repórter policial do Aqui Agora, foi um dos grandes nomes do rádio e da televisão brasileira por seu trabalho no jornalismo investigativo

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Gil Gomes, do Aqui Agora, o dono da crônica policial

 

Jornalista ganhou fama por tom de suspense ao narrar crimes na televisão

 

 

Gil Gomes durante participação especial que fez no Domingo Legal em agosto de 2016. (Foto: DIVULGAÇÃO/SBT)

 

 

Estilo dramático e hábil marcou história da TV

 

O jornalista, se tornou um dos grandes nomes do rádio e da televisão brasileira por seu trabalho como repórter

 

Cândido Gil Gomes Jr. (Sorocaba, 30 de junho de 1940 – São Paulo, 16 de outubro de 2018), jornalista e apresentador que se tornou um dos grandes nomes do rádio e da televisão brasileira por seu trabalho no jornalismo investigativo.

 

 

Gil Gomes iniciou sua carreira na extinta Rádio Marconi, na década de 1960.

 

Os gestos, a voz e o visual do jornalista foram características que o marcaram como o repórter policial do jornal diário Aqui Agora, exibido pelo SBT entre 1991 e 1997.

“Sempre gostei de roupas de cores fortes e estampadas por causa da alegria que elas passam”, comentou em 2011.

Em entrevista em 2011 ao EstadoGomes rememorava com saudosismo os tempos de televisão, em que diz ter trabalhado com “a seleção brasileira de repórteres”. Da equipe do programa, destacam-se os jornalistas César Tralli e Sônia Abrão. “Quando eu falei do PCC pela primeira vez, chamaram de jornalismo lixo. O que eu falava naquela época está acontecendo agora”, dizia o jornalista.

 

O ex-repórter iniciou sua carreira na extinta Rádio Marconi, na década de 1960. Entre os anos 1991 e 1997, Gil conquistou o grande público na televisão ao integrar o time de repórteres do extinto Aqui Agora, programa do SBT. Na ocasião, ele chamou a atenção por conta da linguagem popular e da dramatização que fazia para narrar as reportagens sobre crimes.

 

As aparições de Gil eram marcadas com um gesto característico que ele fazia com a mão. Em 1999, o ex-repórter participou da Escolinha do Barulho, da RecordTV, e também comandou um programa na Rádio Tupi.

 

 

O jornalista se tornou um dos grandes nomes do rádio e da televisão brasileira por seu trabalho no jornalismo investigativo. O ex-repórter passou por grandes emissoras de televisão, entre elas a RecordTV e o SBT.

 

Gil Gomes marcou época no jornalismo investigativo. O ex-repórter policial acumulou passagens por emissoras de televisão e rádio. A linguagem coloquial fez dele um dos profissionais mais populares da TV.

 

O jornalista descobriu o Mal de Parkinson em 2005 e ficou afastado da televisão por 12 anos para tratar a doença.

 

 

Em 2016, Gomes chegou a voltar à TV, participando como comentarista do programa Boa Noite Bom Dia, que ia ao ar de madrugada na RedeTV! e na Gazeta. “A impressão que eu tenho é de que estou renascendo. Vou dar de tudo, tudo, tudo para que dê certo. Agora tenho certeza de que vou trabalhar até morrer”, disse, na época, em entrevista ao Notícias da TV.

 

 

Em 2016, ele voltou ao trabalho quando recebeu o convite de um empresário, dono de uma farmácia, para comentar um programa patrocinado por uma rede de farmácias.

 

 

Na época, em entrevista ao R7, Gil comemorou o retorno. “Esse trabalho está me fazendo muito bem. Melhorou minha cabeça, meu entusiasmo, minha vontade de viver. Eu andava cabisbaixo, estive arrasado. Minhas pernas estão boas, mas não saia da poltrona”, disse na ocasião. Na mesma reportagem, ele também declarou que tinha vontade de trabalhar até o último dia de vida. “Quero continuar trabalhando, honrar o nome que tive, o nome que tenho e o nome que terei. Eu sou forte”, acrescentou.

 

 

 

Trajetória de sucesso

 

 

Gomes, que curiosamente sofria de gagueira na juventude, começou a carreira no rádio nos anos 1960. Ele imitava locutores esportivos para tentar acabar com o problema na fala e, por acaso, descobriu assim sua vocação. No rádio, cravou o bordão “Gil Gomes lhes diz: bom dia”.

 

 

Após se destacar em programas de rádio, Gomes se consagrou nacionalmente no SBT na década de 1990, quando fez reportagens para o Aqui Agora (1991-1997). No programa jornalístico, ele ficou famoso pela dramatização que empregava para narrar crimes.

 

 

Os gestos que fazia com as mãos e sua voz singular ficaram marcados na história da TV e são imitados até hoje. “Me dá muito orgulho ser imitado, ser lembrado”, ele disse, em 2016.

 

 

Quando o Aqui Agora saiu do ar, Gil Gomes chegou a ser repórter do Mulheres, na Gazeta, em 1998, e a interpretar um professor no humorístico Escola do Barulho, da Record, em 1999. Seu último programa policial foi o Repórter Cidadão, que apresentou na RedeTV! até 2005.

 

Gil Gomes morreu aos 78 anos, em 16 de outubro de 2018, em São Paulo. O ex-repórter policial passou mal e foi encaminhado desacordado ao Hospital São Paulo, na zona Sul da capital paulista, mas não resistiu.

(Fonte: Correio do Povo – ArteAgenda/Variedades/Gente/2018/10 – ARTE & AGENDA – VARIEDADES / GENTE – 16/10/2018)

(Fonte: https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao – TELEVISÃO / REDAÇÃO – Publicado em 16/10/2018)

(Fonte: https://diversao.r7.com/tv-e-entretenimento – TV E ENTRETENIMENTO / Por Camila Juliotti e Ricardo Cruz, do R7* – 16/10/2018)

*Estagiário do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr. 

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