Giambattista Bodoni, tipógrafo e impressor, criou a luxuosa escola tipográfica neoclássica no século XVIII

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Bodoni: foi o criador dos caracteres que levam o seu nome, hoje amplamente utilizados

Giambattista Bodoni (Saluzzo, Piemonte,  16 de fevereiro de 1740 – Parma, 29 de novembro de 1813), tipógrafo e impressor italiano, criou a luxuosa escola tipográfica neoclássica no século XVIII.

Tipógrafo e impressor de grande importância, o principal título de Bodoni é, contudo, o de criador de um desenho de caracteres romanos que foram depois adotados por numerosas tipografias europeias, com o seu nome.

Consagrado em vida, Bodoni, que inventou a tipologia que leva o seu nome, foi o tipógrafo oficial de Napoleão Bonaparte, de quem recebia uma pensão vitalícia, que lhe concedeu a ordem da Réunion, e admirado pelo papa da época, Pio 7º.

Sua tradição só seria impulsionada nos anos 20 e 30 do século XX pelos franceses Ambroise Vollard (1866-1939) e Tériade (1889-1983). Tériade é autor do projeto gráfico do precioso álbum Jazz, de Henri Matisse (1869-1954).

Os caracteres criados por Bodoni são classificados tradicionalmente entre os romanos modernos, conhecidos pelo grande contraste entre os traços finos e grossos do desenho e que são também identificados pelas serifas finas e retas.

Celebrizando-se pelo seu trabalho na oficina da Propaganda Fide, onde, à força de lidar com os caracteres orientais, teve a ideia de fundir caracteres, chegando a fundir alfabetos inteiros, Bodoni foi convidado a dirigir a impressora ducal de Parma, em 1768. Depois, em 1791, conseguiu do duque de Parma a permissão de editar livros com a sua imprensa particular.

 

(Fonte: Veja, 22 de janeiro de 1992 – ANO 25 – Nº 4 – Edição 1218 – ARTE/ Por ÂNGELA PIMENTA – Pág: 88/89)

 

 

 

 

 

 

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