Geraldo Antonio Miotto, general do Exército, ex-comandante do Comando Militar do Sul

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General Geraldo Miotto, ex-comandante do Comando Militar do Sul

 

O general chefiou o Comando Militar da Amazônia

 

Geraldo Antonio Miotto (São Marcos, na serra gaúcha em 20 de março de 1955 – Porto Alegre, 20 de janeiro de 2021), general do Exército, ex-comandante do Comando Militar do Sul. Miotto ocupou ainda os cargos de Comandante Militar da Amazônia (2016 – 2018) e Comandante Militar do Sul (2018 e 2020).

 

Nascido em São Marcos, na serra gaúcha em 20 de março de 1955, o general Miotto ingressou no Exército Brasileiro ainda durante o período da Ditadura Militar, em 28 de fevereiro de 1972, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas (SP).

 

Em 1975, seguiu para a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman) onde, em 14 de dezembro de 1978, formou-se aspirante da arma de Cavalaria, sendo o primeiro colocado da turma. Em seguida foi designado para atuar no 3° Esquadrão do 1° Regimento de Cavalaria Motorizado, em Passo Fundo. Ele ainda comandaria o 16° Esquadrão de de Cavalaria Mecanizado, na mesma cidade gaúcha.

 

Como membro do Alto Comando do Exército, ocupou os cargos de Comandante Militar da Amazônia de 2016 a 2018, e Comandante Militar do Sul, de 2018 a 2020, quando foi para a reserva, no mês de abril.

 

Em 1975 Miotto foi para Academia Militar das Agulhas Negras, em Rezende, no Rio de Janeiro. Lá fez o curso superior das ciências militares, com duração de 4 anos. Miotto, ainda como cadete do terceiro ano da academia, fez a opção pela arma cavalaria. Quando terminou o curso, foi o primeiro colocado e pediu para vir a Passo Fundo, no fim de 1978.

 

Chegou a Passo Fundo, em janeiro de 1979 como aspirante oficial. No município permaneceu até 1983, quando foi transferido para Quaraí. Em 1991 e 1992, retornou ao município para ser o comandante do 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado em Passo Fundo.

 

Antes de ir para a reserva, em 2020, Miotto ascendeu ao topo da carreira funcional, que é o posto de general de Exército. Ocupou algumas das principais funções nas Forças Armadas brasileiras, como as de Comandante Militar da Amazônia (2016) e Comandante Militar do Sul (2018). Antes foi designado para cargos-chave, como secretário-Executivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e diretor de Ensino da Secretaria de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa.

Miotto ingressou no Exército em 28 de fevereiro de 1972, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas (SP). Em 1975, seguiu para a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman) onde, em 14 de dezembro de 1978, formou-se aspirante da arma de Cavalaria, sendo o primeiro colocado da turma. Em seguida, foi designado para atuar no 3º Esquadrão do 1º Regimento de Cavalaria Motorizado, em Passo Fundo (RS). Ele ainda comandaria o 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, na mesma cidade gaúcha.

 

Entre os aperfeiçoamentos profissionais que fez estão o Curso Básico Paraquedista, o Curso de Operações na Selva, Curso de Oficial de Comunicações, o Estágio de Operações de Inteligência na Escola Nacional de Informações e o Curso de Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

 

Cursou ainda a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da arma arma de Cavalaria e a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), ambas no Rio de Janeiro, e teve aulas de Comando e Estado-Maior na Escuela Superior de Guerra (ESG) da Argentina. Assim que concluiu esses estudos, em dezembro de 1997, foi designado para exercer a função de Oficial de Ligação junto ao Comando dos Institutos Militares, do Exército Argentino, em Buenos Aires.

 

Em agosto de 2000 retornou da Argentina para ser comandante do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) de Porto Alegre. Em 2003 fez o Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia da Escola Superior de Guerra, no Rio de Janeiro. Dali ascendeu para o posto de general, do qual ocupou os três degraus máximos da carreira.

 

Como Comandante Militar do Sul, chefiou cerca de 50 mil militares do Exército, dos três Estados sulinos. Foi nessa função que assumiu, em 2018, a tarefa de duplicar a BR-116 Sul, a principal ligação da capital gaúcha com a metade sul do Estado. Foram entregues até agora dois trechos da obra, a maior do sistema de Engenharia do Exército.

 

Defesa da Amazônia
Numa entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo em 2016, Miotto disse que o Brasil corria “sério risco de sofrer perdas em patrimônio, soberania, respeito internacional, liderança regional e autoestima em face de desafios que enfrentará por ter negligenciado ciência, tecnologia, inovação, industrialização nacional em defesa por tanto tempo”.

Nesta ocasião, o general chefiava o Comando Militar da Amazônia.

Ele disse ainda que “defender a Amazônia é muito mais do que estabelecer unidades militares estrategicamente posicionadas, com efetivos treinados e preparados para atuar no terreno com uso de novas tecnologias. Defender a Amazônia é tudo isso e também criar estratégias que promovam o desenvolvimento regional”.

Geraldo Antonio Miotto faleceu em 20 de janeiro de 2021, aos 65 anos, em decorrência da Covid-19, no Hospital Militar de Área de Porto Alegre.

Miotto estava internado desde o dia 1º de dezembro de 2020 e faleceu por volta dasa 18h30 no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital das Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no Rio Grande do Sul.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL / por ISTOÉ – 21/01/2021)

(Fonte: GAÚCHAZH – ANO 57 – N° 19.924 – 21 DE JANEIRO DE 2021 – MEMÓRIA / TRIBUTO – Pág: 29)

(Fonte: https://www.folhape.com.br/noticia/amp – NOTÍCIA / Por Folhapress – 21 JAN 2021)

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