George Hitchings, pesquisador do laboratório de Wellcome Burroughs, laureado com o Nobel de Medicina de 1988

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George Hitchings, pesquisador do laboratório de Wellcome Burroughs, laureado com o Nobel de Medicina de 1988

George Hitchings, pesquisador do laboratório de Wellcome Burroughs, laureado com o Nobel de Medicina de 1988

 

Hitchings: avanços na luta contra a leucemia

Pesquisador de novos remédios, da fotossíntese

Não existe um Prêmio Nobel específico para a farmacologia, mas em 12 de outubro, ao anunciar o nome dos vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 1988, a Real Academia de Ciências da Suécia prestou uma homenagem definitiva.

George Hitchings (Hoquiam, Washington, 18 de abril de 1905 – Carolina do Norte, 27 de fevereiro de 1998), farmacologista e pesquisador americano, que trabalhava com o desenvolvimento e a aplicação terapêutica dos remédios, do laboratório de pesquisa Wellcome Burroughs, foi laureado como vencedor do Prêmio Nobel de Medicina de 1988, pela Real Academia de Ciências da Suécia, por “seus descobrimentos de importantes princípios do tratamento com drogas”, à qual lhe prestou uma homenagem definitiva a esse ramo da pesquisa médica, que trabalha com o desenvolvimento e a aplicação terapêutica dos remédios.

Entre as doenças que mais desafio têm exibido para os médicos estão o câncer. Foi na área de combate ao câncer que os americanos Hitchings e Gertrude Elion ganharam a notoriedade que os levou ao Nobel de Medicina. Os dois estudaram substâncias capazes de interferir na produção de DNA de uma célula doente, evitando sua reprodução.

Entre essas substâncias está a mercaptopurina – usada contra a leucemia. Os médicos já sabem que as células cancerosas possuem receptores para substâncias que as fazem adoecer – mas ainda lutam para descobrir um bloqueador capaz de inutilizar os receptores.

Ao longo desses anos todos, contudo, centenas de cientistas em todo o mundo seguiram Elion e Hitchings e se dedicaram à pesquisa de novos medicamentos – reconhecidos agora pela Real Academia de Ciências da Suécia como o toque preciso da medicina atual.

 

(Fonte: Veja, 26 de outubro de 1988 –- ANO 21 -– N° 43 – Edição 1051 -– NOBEL -– Pág: 102/104)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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