Fundou um dos primeiros escritórios de design no país

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Fundou um dos primeiros escritórios de design no país

Pai do design moderno brasileiro

 

 

O designer Alexandre Wollner (Foto: Pinterest / DIREITOS RESERVADOS)

 

Pai do design moderno brasileiro, Alexandre Wollner foi o criador dos símbolos do Itaú e das sardinhas coqueiro

 

O artista é responsável por diversas marcas importantes no Brasil e foi considerado o pai do design moderno no País

Considerado o pai do design moderno brasileiro, Alexandre Wollner criou identidades visuais que ficaram marcadas no imaginário nacional nas últimas décadas. Alguns de suas criações mais lembradas são logotipos como os do banco Itaú, Philco, Hering, Ultragás, Sardinhas Coqueiro, a primeira marca da Infoglobo, entre outras.

Wollner possui uma carreira com início ainda nos anos de 1950, sendo o criador de diversas marcas, como a do banco Itaú, a antiga marca das Sardinhas Coqueiro e do metrô de São Paulo. Seus trabalhos eram marcados pelo equilíbrio e pela precisão geométrica.

Wollner criou um capítulo essencial da arte brasileira, iniciado nos anos 1950, quando o Brasil, impulsionado pela industrialização, ingressou definitivamente na modernidade.

 

 

 

Logo das Sardinhas Coqueiro, assinado por Alexandre Wollner – (Alexandre Wollner / Divulgação)

 

 

Na adolescência, Wollner estudou no Instituto de Arte Contemporânea do Museu de Arte de São Paulo. Ligado ao movimento oncretista, vinculou-se ao Grupo Ruptura, apresentando obras na II Bienal Internacional de São Paulo, em 1953. No mesmo ano, conquistou uma bolsa para estudar na Escola de Ulm, na Alemanha, fundada em 1952 sob a influência da Bauhaus.

 

Na volta ao Brasil, fundou, em 1958, com Geraldo de Barros, Ruben Martins e Walter Macedo, a FormInform, um dos primeiros escritórios de design no país. Em 1962, participou da fundação da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) da UERJ, a primeira instituição a oferecer curso de graduação em design no país em nível superior. Entre 1970 e 1974, presidiu a Associação Brasileira de Desenho Industrial (ABDI) em duas gestões. Ao completar 60 anos de carreira, em 2013, Alexandre Wollner ganhou uma mostra dedicada à sua obra no Museu de Arte Aplicada de Frankfurt.

 

Confira alguns dos trabalhos de Alexandre Wollner:

 

 

O designer Alexandre Wollner

Foto: Reprodução/Twitter

 

 

 

O designer gráfico morreu ontem, aos 89 anos, em São Paulo. Desde o dia 1º de maio, Alexandre Wollner estava internado no Hospital São Paulo em decorrência de um acidente vascular cerebral.

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais – CULTURA – ARTES VISUAIS – Pai do design moderno brasileiro / POR O GLOBO – 04/05/2018)

 

 

 

Pioneiro do moderno design brasileiro, foi aluno da arquiteta italiana Lina Bo Bardi

 

 

O designer Alexandre Wollner em seu escritório na cidade de São Paulo. Foto de setembro de 2004 (Foto: Filipe Araújo/Estadão Conteúdo/Arquivo)

Designer criou logomarca do Banco Itaú, além de fundar primeiro escritório e primeira instituição de ensino superior de design no país.

Alexandre Wollner (São Paulo, 16 de setembro de 1928 – São Paulo, 4 de maio de 2018), design brasileiro foi criador de uma vasta obra com imensa contribuição e pioneirismo nacional. Wollner é considerado o pai do design moderno e dono de marcas famosas.

Considerado o pai do design moderno brasileiro, Wollner tinha como marca o equilíbrio de seus desenhos e a precisão geométrica. O designer ficou conhecido na década de 1950, período em que o país passava por uma intensa modernização, promovida pelo governo Juscelino Kubitschek.

Em 1953, devido ao seu estilo, se vincula ao Grupo Ruptura, um dos expoentes do movimento concretista no Brasil, um conjunto de artistas que marcou o início do movimento da arte concreta em São Paulo. O conjunto tinha como objetivo renovar a essência das artes visuais e realizar uma aproximação entre o design e a indústria.

No mesmo ano, mudou-se para a Alemanha, onde se especializou na Escola de Ulm. Ao voltar para o Brasil, Wollner trouxe o estilo europeu que consistia em combinar a aproximação de números e letras como símbolos, valorizando a marca em questão.

Alexandre Wollner foi responsável por abrir caminho para que o design gráfico se estruturasse e consolidasse no país e participou da construção e consolidasse no país e participou na construção das identidades de importantes marcas no Brasil, que se tornaram marcos nacionais.

Wollner é considerado pioneiro do design gráfico brasileiro e criou logomarcas bem conhecidas do público, como a do Banco Itaú, das Sardinhas Coqueiro e do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.

Filho de imigrantes iugoslavos, Wollner estudou com a arquiteta Lina Bo Bardi e criou em 1958, ao lado do pintor e fotógrafo Geraldo de Barros, o Forminform, considerado o primeiro escritório de design do Brasil.

Também foi responsável por fundar em 1963 a Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), no Rio de Janeiro, primeira instituição de ensino superior de design no país.

Um dos trabalhos mais notáveis do designer foram os cartazes de divulgação das comemorações dos 400 anos da fundação da cidade de São Paulo. Para a ocasião, ele projetou peças com formas geométricas que se desdobravam na razão áurea.

O pai do design brasileiro, como é considerado, começou a criar identidades visuais para marcas desde a década de 1950. Alguns exemplos de criações de Wollner são o símbolo do banco Itaú, cartazes para festivais culturais brasileiros e internacionais, marcas de produtos brasileiros, como caixa de fósforos e latas de sardinha. Em 2013, para comemorar os 60 anos de carreira, o designer recebeu a maior mostra sobre sua obra no Museu de Arte Aplicada de Frankfurt.

Alexandre Wollner valorizava as formas geométricas em seus trabalhos e acreditava que as proporções nos desenhos eram essenciais, porque davam o equilíbrio a cada imagem. Em 2013, disse à Folha de São Paulo que sempre soube desenhar e queria desenvolver o talento.

Wollner também participava do design e da arte brasileira por meio da militância no grupo Ruptura, com artistas concretos brasileiros. Ao organizar com o grupo uma mostra do artista suíço Max Bill em São Paulo, foi convidado para estudar design na Alemanha. O convite foi inicialmente feito ao colega Geraldo de Barros, mas este recusou. Os estudos na Escola Superior da Forma foram decisivos para a carreira de Alexandre Wollner.

Alexandre Wollner morreu em 4 de maio de 2018, em São Paulo, aos 89 anos. Ele já estava internado desde 1º de maio, após ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC).

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia – POP & ARTE – NOTÍCIA / Por G1 – 04/05/2018)

(Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br – Correio Braziliense – Diversão e Arte – 04/05/2018)

(Fonte: Zero Hora – ANO 55 – Nº 19.081 – 7 de maio de 2018 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 31)

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