“Frente à possibilidade de recessão ou mesmo de depressão, preservamos a liberdade que secará em nossa alma havendo medo. Restrinjam-se, pois, através de emenda constitucional, os casos de aplicação das medidas provisórias.” Luiz Alberto Bahia (1923-2005), membro do Conselho Editorial da Folha (Folha, 13 abr. 1990)

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Leia pérolas do jornalista Luiz Alberto Bahia

 

Confira abaixo algumas frases do jornalista Luiz Alberto Bahia (1923-2005), membro do Conselho Editorial da Folha.

 

Nem o índio da Amazônia nem o pampeiro do Sul querem ser governados pelos burocratas de Brasília, incapazes de entender algo mais do que cifras estatísticas.” (Folha, 23 jun. 1993)

 

A democracia não resiste sem a Federação; é um Estado federal que evita uma federação de Estados.” (Folha, 28 abr. 1993)

 

Não nos iludamos: a crise de desconfiança, por abranger os candidatos à Presidência da República, não se resolverá por CPIs e atos de purificação de tantos eleitos pela fraude eleitoral. A solução não está na renúncia, mas nas reformas.” (Folha, 31 jul. 1992)

 

Collor desatinadamente estimulou o ‘marketing’ da anticorrupção que agora se volta contra seu governo renovado.” (Folha, 21 jun. 1992)

 

A quarta onda [da pobreza]aí está: uma resposta ao desafio mal resolvido da melhor distribuição de renda mundial e da defeituosa divisão internacional do trabalho.” (Folha, 21 jul. 1991)

 

Não exageremos (…) no julgamento do gestor público enquanto não enxergarmos melhor a trave do olho do corruptor do gestor privado livremente em ação do mercado.” (Folha, 30 abr. 1991)

 

Frente à possibilidade de recessão ou mesmo de depressão, preservamos a liberdade que secará em nossa alma havendo medo. Restrinjam-se, pois, através de emenda constitucional, os casos de aplicação das medidas provisórias.” (Folha, 13 abr. 1990)

 

Inseguros diante da hiper [inflação], inseguros frente ao desemprego e à ruína, corremos risco iminente de cairmos em nova ditadura (…). Há pressa, sim de abater a inflação; mas haverá pressa em jogar os brasileiros em desemprego?” (Folha, 1 abr. 1990)

 

Só a visão conspiratória da política encontraria, na ideia de governo paralelo, objetivo de instabilizar a situação que se configura.” (Folha, 20 mar. 1990)

 

O federalismo não é incompatível com o liberalismo, fundamenta a democracia cristã e é essencial ao socialismo democrático, sempre que essas posições doutrináveis defendem a liberdade, o cristianismo e o socialismo.” (Folha, 20 fev. 1990)

 

Caso as Diretas-Já não sejam aprovadas pelo Congresso, não será sábio insistir em posição que questione a legitimidade do governo que se instalará por via de eleição indireta. Tal insistência pode semear condições do que eu chamaria de ‘golpe democrático’, que destruiria os ganhos políticos de democratização lenta e gradual, e nos lançaria numa aventura de desfecho imprevisível.” (Folha, 27 jun.1984)

 

O Sr. Brizola não mudou de posição. Continua fazendo ‘oposição à Oposição’. Ele quer o seu partido como uma criança quer um brinquedo.” (Folha, 21 out. 1979)

 

O ministro das Minas e Energia anunciou atraso de cinco anos no programa nuclear do acordo com a República Federal da Alemanha (…). De saída, como somos radicalmente contra o programa, só podemos dizer: graças a Deus!” (Folha, 03 out. 1979)

 

A nossa democracia enquadrada terá dois tipos ou duas qualidades de partido –os segregados e os não segregados do poder.” (Folha, 29 set. 1979)

 

Do ponto de vista do futuro da espécie humana, o modelo Estado-Nação está se deslegitimando. Para ser legitimado, ele terá de ter moderado o seu atributo essencial de soberania absoluta. O Estado soberano origina a desigualdade e os conflitos bélicos.” (Folha, 26 set. 1979)

 

Pertenço a uma escola de pensamentos para a qual a atividade acadêmica só é fundamental quando se mostra capaz de apresentar propostas para a ação.” (Folha, 23 mai. 1978)

 

Luiz Alberto Ferreira Bahia (1923-2005), jornalista, membro do Conselho Editorial da Folha de S.Paulo, autor do livro O Fenômeno Divino e Outras Convicções” (1999).

 

Temos sido um País de reformas de Constituições, estas em geral anti-reformistas e rígidas. E o resultado já se conhece: remédios heroicos que não curam.” (Folha, 16 mar. 1977)

 

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil – FOLHA – BRASIL / PODER / da Folha de S.Paulo, no Rio da Folha Online – 28/11/2005)

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(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil – FOLHA – BRASIL / PODER / Leia frases do jornalista Luiz Alberto Bahia / do Banco de Dados da Folha – 28/11/2005)

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