Francisco Roberto Passos Vargas, jornalista mais conhecido como Xico Vargas

0
Powered by Rock Convert

Ex-editor chefe do Jornal Nacional e um dos criadores da revista Piauí

Xico Vargas era conhecido por seu rigor profissional - (Foto: Reprodução/Álbum de família)

Xico Vargas era conhecido por seu rigor profissional – (Foto: Reprodução/Álbum de família)

 

Francisco Roberto Passos Vargas (Camaquã, 31 de agosto de 1945 – Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2015), jornalista mais conhecido como Xico Vargas, foi repórter, editor e diretor, com passagens pelo O GLOBO, ‘Jornal do Brasil’ e ‘O Dia’

O jornalista nasceu em 31 de agosto de 1945, em Camaquã. No Rio Grande do Sul, também se formou em Jornalismo. Foi casado com Dorinha Tapajós, uma das integrantes do grupo musical Quarteto em Cy, com quem teve uma filha, Carolina.

Xico Vargas queria ser médico e chegou a fazer alguns períodos da faculdade de medicina, mas desistiu do curso em nome de outra vocação — o jornalismo. Como repórter, editor ou diretor, trabalhou em alguns dos principais veículos de comunicação do país. Iniciou a carreira no hoje extinto “Diário de Notícias”, de Porto Alegre. Em 1971, quando se mudou para o Rio, logo conseguiu vaga na revista “O Cruzeiro”. Depois, passou pelas redações do GLOBO e do “Jornal do Brasil”, onde exerceu o cargo de editor-chefe.

Nos anos 70, trabalhou na Revista Cruzeiro, uma das mais importantes à época. Depois, passou pelos jornais O Globo e Jornal do Brasil, onde foi editor-chefe.


Na década de 80, trabalhou na Revista Veja, onde recebeu um Prêmio Esso de Jornalismo, por uma reportagem sobre a morte do colega de profissão Alexandre Von Baumgarten por agentes da Ditadura Militar. Também atuou no jornal O Dia.

Em 1983, quando trabalhava na revista “Veja”, o jornalista foi um dos autores da série de reportagens “O caso Baumgarten”, vencedora do Prêmio Esso de Jornalismo daquele ano. Os textos revelaram a existência de uma carta na qual o o jornalista Alexandre von Baumgarten, encontrado morto a tiros na Praia da Macumba, acusava os principais chefes do Serviço Nacional de Informações (SNI) pela sua morte. Até então, acreditava-se que Baumgarten havia se afogado.

Na década de 90, Xico dirigiu o jornal “O Dia” e foi responsável pela reforma gráfica e editorial da publicação. Profissional talentoso, em seguida migrou para a televisão, onde assumiu o cargo de editor-chefe do “Jornal Nacional”, da Rede Globo. Foi também um dos pioneiros do jornalismo na internet: em 2001, criou o projeto Viva Favela, pela ONG Viva Rio, disponibilizando conteúdo sobre as comunidades carentes e periferias urbanas. A experiência no mundo virtual também resultou na criação do site NO. (Notícia, Opinião e Ponto). Atualmente, Xico era colunista do jornal “Metro”, comentarista e âncora da BandNews Fluminense FM.

Nos anos 90, Xico trocou o impresso pela televisão e assumiu como editor-chefe do Jornal Nacional, da TV Globo. Na década seguinte, em 2006, criou a revista Piauí ao lado do documentarista João Moreira Salles. No mesmo ano, passou para a direção do Grupo Bandeirantes de Comunicação. Atualmente, trabalhava na BandNews FM do Rio de Janeiro e no jornal O Metro.

Xico Vargas faleceu em 23 de dezembro de 2015, aos 70 anos, no Rio de Janeiro. 

Desde setembro de 2014, ele lutava contra um câncer no pulmão. Na segunda-feira, foi internado no Hospital Samaritano em estado grave, com embolia pulmonar. Tinha 70 anos e era casado com a jornalista Carla Rodrigues.

(Fonte: Zero Hora – ANO 52 – NOTÍCIAS – TRIBUTO – 24/12/2015)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/rio -18361515#ixzz3wDQyOQpN – CULTURA/ POR O GLOBO – 23/12/2015)

© 1996 – 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

Powered by Rock Convert
Share.