Foi pioneiro da diplomacia israelense na criação do Estado judeu pela Organização das Nações Unidas

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Diplomata israelense teve grande influência na política externa

 

Abba Eban teve grande influência na política externa. (Foto: AP)

 

Abba Eban (Cape Town, África do Sul, 2 de fevereiro de 1915 – Tel Aviv, 17 de novembro de 2002), político e diplomata israelense, foi um dos principais diplomatas da história de Israel. Foi chanceler de 1966 a 1974.

 

Eban foi uma das figuras de maior destaque na diplomacia israelense, após a criação do Estado de Israel, em 1948, quando foi representante do país na Organização das Nações Unidas (ONU) e embaixador em Washington.

 

Ele é considerado um dos mais respeitados ministros do exterior, tendo ocupado o cargo entre 1966 e 1974, um dos períodos mais turbulentos da história de Israel.

 

Foi professor da Universidade de Yale (US), membro da ONU e do Knesset, pioneiro da diplomacia israelense que teve participação decisiva na criação do Estado judeu pela Organização das Nações Unidas, em 1948. Eban foi um dos maiores promotores da política externa de Israel.

 

Nascido Aubrey Solomon Meir, na África do Sul, em fevereiro de 1915, cresceu na Inglaterra, onde estudou línguas orientais e deu aula na Universidade de Cambridge, o diplomata chegou em 1946 à Palestina, controlada pela Grã-Bretanha. Eban lutou com o exército britânico na Segunda Guerra Mundial.

 

Teve papel importante na delegação israelense que negociou a aprovação pela Assembleia Geral da ONU da partilha da Palestina britânica, em 1947, dando origem ao Estado de Israel, fundado no ano seguinte.

 

Quando Israel tornou-se membro da ONU, em 1949, Eban foi o seu primeiro embaixador na organização. Serviu no posto até 1959. De 1950 a 1959, ocupou simultaneamente o cargo de embaixador de Israel nos EUA.

 

Brilhante orador, ajudou a consolidar o apoio da comunidade judaica norte-americana ao Estado judeu.

 

Foi eleito para o Parlamento pelo Partido Trabalhista em 1959, permanecendo na casa até 1988.

 

Carreira política

 

Fluente em dez línguas, Eban foi um dos mais eficientes defensores de Israel na comunidade internacional.

 

Em 1959, deixou a carreira diplomática e foi eleito para o Knesset, o parlamento israelense, pelo partido Trabalhista. Rapidamente, Eban chegou ao ministério do Exterior.

 

Considerado um moderado no conflito entre israelenses e palestinos, Eban foi um defensor da devolução da maioria dos territórios anexados por Israel após a guerra de 1967.

 

Mas, em uma de suas mais famosas críticas, o diplomata disse que os palestinos “nunca perdem a oportunidade de perder uma oportunidade”.

 

Mesmo assim, Eban continuava otimista de que as região chegaria à paz. Segundo ele, “a história nos ensina que homens e nações só se comportam com sabedoria após esgotarem todas as outras alternativas”.

 

Eban deixou a política em 1988, tornando-se jornalista e escritor.

 

Abba Eban faleceu dia 17 de novembro de 2002, aos 87 anos, em Tel Aviv.
(Fonte: Veja, 27 de novembro de 2002 – ANO 35 – N° 47 – Edição 1 779 – Editora Abril – DATAS – Pág; 117)

(Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2002 – NOTÍCIAS – 17 de novembro, 2002)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/11/23/mundo – FOLHA DE S. PAULO / MUNDO / DA REDAÇÃO – São Paulo, 23 de novembro de 1997)

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Abba Eban nasceu em Cape Town, África do Sul, Eban mudou para a Inglaterra a uma vida muito cedo por um período de tempo, em Belfast. Ele foi educado em Olave Gramática St Escola, Orpington antes Classics estudar e línguas orientais, “Queens College”, Cambridge onde conseguiu um triplo primeiro. Quando criança, ele lembrou a ser enviada ao avô de sua casa todo fim de semana para estudar a língua hebraica e na literatura bíblica.

Durante seu tempo na universidade e, posteriormente, Eban foi altamente envolvido na Federação da Juventude sionista e foi editor do seu ideológica revista, “The Young sionista”. Depois de se graduar com honras, ele pesquisou o árabe eo hebraico como um companheiro de Pembroke College 1938-1939.

Com a eclosão da II Guerra Mundial , Eban foi trabalhar para a Chaim Weizmann na Organização Sionista Mundial em Londres, de dezembro de 1939. Poucos meses depois ele se juntou ao exército britânico como um oficial de inteligência , onde subiu ao posto de principal .

Ele serviu como oficial de ligação para os Aliados ao judeu Yishuv da Palestina. Baseando-se em suas habilidades linguísticas, em 1947, traduzido do original em árabe, Labirinto de Justiça: Diário de um Procurador do país, uma novela 1937 por Tawfiq al-Hakim .

Eban voltou para Londres brevemente a trabalhar na Agência Judaica do Departamento de Informação, da qual ele foi enviado para Nova York, onde a Assembléia Geral das Nações Unidas estava a considerar a “Questão Palestina”.

Em 1947, ele foi apontado como um oficial de ligação junto das Nações Unidas Comissão Especial sobre a Palestina, onde foi bem sucedido em alcançar a aprovação para a partição da Palestina em judeus e árabes segmentos, a Resolução 181 .

Nesta fase, ele mudou seu nome à palavra hebraica Abba (no entanto, foi pouco usado informalmente), que significa “Pai”, como ele poderia prever-se como o pai da nação de Israel. Eban passou uma década na ONU, e também serviu como seu país o embaixador dos Estados Unidos, ao mesmo tempo. Ele era famoso por sua habilidade oratória.
(Fonte: www.edevaldo.com – Blog do Edevaldo – 30 de abril de 2011)

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